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Se em muitos casos 2022 foi um ano de corte de custos para empresas, na publicidade digital os números mostram que a tendência foi de aumento. Segundo um estudo do IAB Brasil, o investimento em publicidade digital cresceu 7% no ano passado, chegando a um montante de R$ 32,4 bilhões.

Segundo o estudo Digital AdSpend 2022, somente o último trimestre do ano passado viu uma retração no ritmo de investimentos em publicidade em mídias digitais. Em outubro, novembro e dezembro, estes investimentos caíram 5% em relação ao mesmo período em 2021.

Entretanto, no primeiro semestre de 2022, o ritmo de crescimento foi acentuado, com um aumento de 12% ano sobre ano no montante de dinheiro colocado em anúncios digitais.

De acordo com o levantamento, as agências foram responsáveis pela transação de 67% do investimento em publicidade digital no ano passado, enquanto 33% dos investimentos foram transacionados de forma direta. O investimento das agências registrou crescimento de 12% em comparação com 2021. Já o investimento direto permaneceu praticamente estável, com um aumento de 1%.

Quanto aos segmentos da economia, os setores de comércio, serviços e financeiro foram os que mais investiram em publicidade digital no ano passado — somente os três são responsáveis por 54% do investimento total de R$ 32,4 bilhões.

“Apesar da alta expectativa que o mercado tinha para um último trimestre único como o de 2022, em que se adicionou à sazonalidade da época (Black Friday e Natal) um evento mundial como a Copa do Mundo, a sobreposição destes eventos com eleições e um cenário econômico global desafiador desconstruiu expectativas, impactando o investimento no setor. Ainda assim, o último trimestre do ano passado foi o maior em volume de investimentos quando comparado aos outros trimestres de 2022, como acontece todos os anos”, afirma Cris Camargo, CEO do IAB Brasil.

Segundo o CEO, 2022 seguiu uma tendência dos últimos anos, em que os gastos em publicidade digital seguem num crescimento acelerado. “Depois de um ciclo de aceleração, é esperada uma busca por equilíbrio e, com ela, um crescimento mais moderado. Isto faz parte de uma dinâmica econômica de acomodação que, diante de um cenário global instável, fica ainda mais evidente”, avalia a executiva.

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