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Não tá fácil pra ninguém mesmo. A Tiger Global, um dos maiores fundos do mundo, está com dificuldades para levantar recursos com seu mais novo fundo, o 16º de seu portfólio. Segundo fontes, a gestora não conseguiu chegar nem à metade do montante pretendido e está buscando alternativas para obter liquidez.

Segundo reportou o Pitchbook, a companhia passou os últimos meses penando para capitalizar o seu novo fundo. A Tiger tinha expectativa de levantar US$ 6 bilhões, mas até o momento não passou de US$ 2,7 bilhões, o que obrigou a companhia a buscar um plano alternativo para vender ativos do fundo.

Há algumas semanas, a empresa contratou a Evercore, renomado escritório de assessoria financeira, para ajudar na venda empacotada de alguns destes ativos (misturando opções atrativas com outras de maior risco), o que não atraiu compradores. Com uma nova estratégia, a empresa agora tenta vendê-los separadamente.

Segundo destacaram algumas fontes, a nova medida da gestora está atraindo olhares mais amigáveis. Ao contrário da venda casada, muitas partes estão expressando interesse preliminar nos ativos individuais da Tiger.

A Tiger acumulou um vasto portfólio de empresas em estágio avançado, apoiando 315 empresas em 355 negócios apenas em 2021. Ela detém participações em alguns dos maiores nomes do mercado, incluindo Databricks, Shein, Brex e Cohere. Muitos desses investimentos vieram com avaliações pesadas: em 2021, a Tiger liderou acordos para apoiar a fintech Revolut com uma avaliação pós-dinheiro de US$ 33 bilhões e a startup de carros autônomos Nuro com uma avaliação de US$ 8,6 bilhões.

A disposição da Tiger de vender seus ativos de forma avulsa dá a entender que a pressão por liquidez está alta em comparação com outras empresas de risco, segundo disse ao Pitchbook um investidor secundário que tem conversado com a Evercore sobre a possibilidade de comprar participações diretas da empresa.

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