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A Xertica, startup mexicana de consultoria em nuvem pública e maior parceiro do Google Cloud na América Latina, anunciou a sua chegada no mercado brasileiro, de olho principalmente no setor público como seu vetor de crescimento.

No mercado desde 2017, a companhia nasceu da unificação de três distribuidores Google, de diferentes países (México, Colômbia e Peru). Atualmente ela opera na Colômbia, México, Equador, Peru, Chile e Argentina, mercados que no ano passado renderam uma receita de US$ 62 milhões para a companhia.

Segundo o country manager da Xertica no Brasil, Alfredo Deak, o plano da empresa ao chegar por aqui é impulsionar agressivamente o crescimento, e para 2023 a meta é fechar o ano com um faturamento de US$ 80 milhões, já incluindo as primeiras receitas provenientes do Brasil. “Estimamos que em três anos o Brasil já passe a representar 50% da receita total da companhia”, revela Alfredo.

Para o mercado brasileiro, o foco da startup será em clientes nas áreas de governo e justiça, mirando cidades com mais de 300 mil habitantes. A companhia quer emplacar soluções voltadas à segurança cibernética e proteção de dados; gestão de infraestrutura em nuvem; inteligência artificial aplicada à área de Justiça; e recursos de colaboração e de automação de processos administrativos para cidades.

Além disso, a empresa quer atender regiões ainda pouco cobertas por players de nuvem. “Estamos olhando para áreas como centro-oeste, sul e nordeste, cujos projetos de nuvem estão em expansão”, avalia Alfredo. “Mas outros segmentos de mercado serão atendidos além de governo: varejo, educação, empresas nativas digitais e mercado financeiro”, completa.

Alfredo Deak
Alfredo Deak, country manager da Xertica no Brasil (Foto: Divulgação)

Para a operação brasileira, a Xertica começará com um time de 14 pessoas, e os projetos no país serão conduzidos em sinergia com o time regional da companhia (que possui cerca de 260 pessoas), aproveitando a mão de obra já certificada em Google Cloud que a startup possui. “Nosso time regional já tem o conhecimento das metodologias e conta com profissionais brasileiros. Isso nos dá agilidade para focar no go-to-market e entregar valor rapidamente”, afirma Alfredo.

A entrada no mercado brasileiro é resultado de um investimento de cerca de US$ 1 milhão. Segundo o country manager, a empresa já opera no azul, depois fazer algumas captações nos últimos anos. A companhia já levantou US$ 8 milhões em rodadas, contando com fundos como Arteris Capital e Endeavor Catalyst como investidores.

“Para o ano que vem, cogitamos a possibilidade de ir ao mercado e captar recursos adicionais para acelerar no Brasil”, adianta Alfredo, sem dar maiores detalhes de quando ou quanto envolve a potencial nova rodada.

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