Catarina Cicarelli construiu uma carreira sólida na liderança da comunicação de algumas das empresas mais inovadoras da América Latina, incluindo Nubank e Wise. Agora, ela embarca em um novo desafio, com a criação da própria empreitada. Batizada de Beet, a agência com a mentalidade de uma “startup de comunicação”, oferecendo uma metodologia de experts-as-a-service ao conectar empresas inovadoras com os especialistas necessários para apoiá-los na construção de uma comunicação de impacto.
“Tive a oportunidade de participar da construção do ecossistema de grandes startups e vi a importância da comunicação no processo de inovação. Empresas que transformaram o mercado em que atuam colocaram a comunicação como parte essencial da sua estratégia”, afirma Catarina, em conversa exclusiva com o Startups. “Inovação envolve uma mudança de comportamento. E as pessoas só vão aderir à nova solução se elas entenderem claramente qual o problema a empresa endereça e como o resolve”, acrescenta.
Segundo Catarina, a Beet nasce do desejo de escalar os conhecimentos colhidos ao longo dos anos e levar esses aprendizados para um número ainda maior de empresas. “A missão é estruturar esses aprendizados de uma maneira flexível que possa evoluir e ser adaptada ao momento e particularidade de cada cliente”, pontua.
O nome da empresa faz justamente uma alusão a essa mentalidade. “Beet” vem do termo “beterraba”, em inglês. “A beterraba tem uma folha linda, mas a parte rica e nutritiva está embaixo da terra. Quando retirada da terra, é possível ver aquela raiz forte, a cor vibrante. É um bom exemplo do que a gente entende por comunicação: para ter uma folha viva e bonita por fora, a empresa precisa ter uma comunicação muito forte embaixo da terra suportando tudo isso”, explica Catarina.
Notícias Relacionadas
Bitcoin
Com Trump, cripto atinge o patamar das Magnificent Seven
Bitcoin já superou o valor de mercado de Tesla e se aproxima da Meta. Market cap global de cripto ultrapassou US$ 3 tri, patamar da Nvidia
Cripto
Dogecoin dispara: Elon Musk wins, mas a que preço?
Criptomoeda valorizou 115% em uma semana, mas detratores do bilionário relembram acusações de pump and dump
Modelo de negócio
O trabalho da Beet é estruturado em formato de projetos, com o objetivo de trazer uma visão de curto prazo para a construção de reputação e liderança de pensamento, que demandam investimentos de longo prazo. Para isso, a companhia construiu um time de profissionais experientes para liderar cada projeto e, ainda, desenvolveu um modelo de experts-as-a-service, oferecendo um hub de especialistas para apoiar ações pontuais de seus clientes.
“A ideia é oferecer especialistas sob demanda. As empresas, principalmente startups e scale-ups, não estão em um momento de inflar seus times, mas ainda precisam ter acesso a talentos para resolver seus problemas. Nesse caso, temos uma rede que pode ser acionada no momento em que a empresa precisa para atuar em projetos pontuais”, explica Catarina.
Apesar da mentalidade de startup, a estrutura da agência tem uma pegada de boutique, com foco em formar o time adequado para atender os clientes certos e escalar com responsabilidade, ao invés de crescer de forma acelerada. Atualmente, o negócio atende oito clientes de diferentes setores, entre eles a Pipo Saúde, SuaQuadra, Justos e CloudWalk.
“Olhamos menos para o tamanho das empresas e mais para o projeto e as pessoas. Queremos ter parceiros muito legais que estão construindo coisas incríveis e ajudá-los a comunicar tudo isso”, afirma Catarina. Além de basear-se nas próprias dores que tinha ao liderar times de comunicação de startups, a especialista também contou com o apoio de Daniela Bertocchi, conselheira da Beet ex-executiva na área de comunicação de empresas como QuintoAndar, 99, Nubank e Alice.
