CVC

Braskem confirma o fim da Oxygea para "otimizar" capital

Criada em 2023, Oxygea tinha capital de US$ 150 milhões para investir em cinco anos, e investia em oito empresas atualmente

Oxygea
Oxygea | Reprodução

A Braskem anunciou na noite desta quinta-feira (30) que decidiu reavaliar e descontinuar novos investimentos na Oxygea, seu veículo de corporate venture capital (CVC). O fundo, criado em 2023, tinha um capital de US$ 150 milhões para investir em cinco anos, e investia em oito empresas atualmente.

Em comunicado enviado ao mercado, a companhia disse que a decisão de encerrar a Oxygea está alinhada ao direcionamento estratégico de reavaliação e priorização de seus ativos e investimentos, tanto operacionais como estratégicos, na busca da otimização da alocação de capital e na sua geração de caixa.

“Tal medida não afasta a inovação como um pilar estratégico da Companhia e seu propósito de continuidade do desenvolvimento de soluções, produtos e processos inovadores”, finaliza o comunicado.

Especulações sobre o fim da Oxygea já vinham circulando no mercado desde o início da semana e teriam relação com a chegada do novo CEO Roberto Prisco Paraíso Ramos, que assumiu o cargo em dezembro do ano passado. Segundo a Bloomberg Línea, o executivo está em uma jornada de redução de custos, querendo realocar investimentos no core business do negócio, que é a indústria petroquímica.

A decisão também estaria relacionada aos planos da companhia para uma possível venda, que se arrasta há anos e se complicou com os recentes problemas que a companhia teve com o colapso de uma de suas minas em Maceió.