A inteligência artificial (IA) representa uma oportunidade para 86% executivos em cargos de alta liderança na América do Sul. Estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG) mostrou ainda que 75% dos C-Levels na região pretendem aumentar investimentos em IA e GenIA em 2024.
Globalmente, o percentual de lideranças que querem investir em inteligência artificial neste ano é ainda maior, de 85%. Ainda na média global, para 89% dos altos cargos, a IA e a GenAI estão entre as três principais prioridades tecnológicas para 2024.
Os dados foram resultado de uma pesquisa com mais de 1,4 mil executivos C-Level em 50 mercados e 14 setores.
“Notamos que as empresas líderes estão experimentando, aprendendo e construindo habilidades em escala enquanto as mudanças acontecem”, apontou Caio Guimarães, diretor executivo e sócio do BCG.
Notícias Relacionadas
Inteligência artificial
Meta AI chega ao Brasil para competir com o ChatGPT
Companhia de Mark Zuckerberg quer que o assistente de IA seja o mais usado no mundo até o final de 2024, em 43 países
VCs X aceleradoras no Brasil: onde está o gap?
Estudo aponta que 70,5% dos VCs brasileiros, na hora de investir, são indiferentes ao fato de uma startup ser acelerada
Apesar da intenção das empresas sul-americanas de aumentar os investimentos em IA, o estudo mostrou que ainda existe uma dificuldade por parte dos executivos de entender como a tecnologia pode se reverter em ganhos de produtividade.
Na região, apenas 29% dos executivos esperam ganhos de 10% ou mais em 2024, enquanto a média global é de 46%. Além disso, 55% desses líderes relatam falta de orientação ou restrições sobre o uso de IA no trabalho, enquanto 69% aguardam definições específicas nas regulamentações para avançar com as iniciativas.
O estudo do BCG mostrou que apenas 6% das empresas treinaram mais de 25% de suas equipes em ferramentas de GenAI até agora. Isso justifica a percepção de 73% dos executivos que não têm confiança na proficiência de seus funcionários na tecnologia.
