Inteligência artificial

Cibersegurança e IA viram pauta durante Febraban Tech

Palestra foi feita durante o primeiro dia de Febraban Tech e contou com uma pequena plateia, com algumas dezenas de pessoas

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Aula 'Mitos e Verdades sobre Cibersegurança na era da IA' aconteceu no painel da Febraban Educação
Aula 'Mitos e Verdades sobre Cibersegurança na era da IA' aconteceu no painel da Febraban Educação (Imagem: Giulia Frazão/Startups)

A Febraban Educação, escola de negócios e finanças, deu uma aula para algumas dezenas de pessoas sobre cibersegurança e inteligência artificial durante o Febraban Tech. O painel contou com a presença de Bruna Mattara, analista do Cyber Lab da Febraban e docente, Bianca Vieira, assessora de Inovação, Tecnologia e Cyber da Febraban e Ana Ruiz, analista de Soluções Educacionais da Febraban Educação.

Com uma linguagem simplificada, termos técnicos bem explicados e uma dinâmica interativa, as especialistas deram uma palestra para que qualquer um pudesse entender — mesmo os que não entendem nada sobre inteligência artificial ou cibersegurança.

Cibersegurança, phishing e engenharia social

Para introduzir o assunto, Bruna Mattara explicou que a cibersegurança é um conjunto de medidas e ações para proteger sistemas e pessoas, sendo embasada em quatro pilares: confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade.

A analista da Febraban também anunciou que a aula focaria em duas ameças principais: phishing e engenharia social. Na ocasião, foi dito que phishing é uma espécie de fraude digital que engana pessoas para roubar dados sensíveis, enquanto a engenharia social diz a respeito da manipulação psicológica de pessoas para obter acesso a informações ou sistemas.

O phishing acontece de várias formas, como aplicativos que se passam pelo seu banco de confiança ou QR Codes. Para exemplificar a situação e interagir com quem estava assistindo à palestra, foi mostrado um QR Code que levava a uma página falsa da Febraban, com um “m” no final (Febrabam).

As palestrantes perguntaram quem havia escaneado o QR Code, duas pessoas levantaram a mão. Em seguida, as especialistas da Febraban explicaram que uma forma de se proteger é usar um leitor de QR Code que deixe o link “pré-visualizado” antes de clicar. Assim, o usuário pode verificar previamente se o link parece seguro ou não.

Falando sobre engenharia social, o exemplo da vez foi de um funcionário/morador falso tentando entrar em um prédio: uma pessoa se passa por colaborador ou morador daquele local e convence alguém a deixá-la entrar sem credenciais.

Inteligência artificial

O papo sobre inteligência artificial começou com uma provocação: a IA veio para ajudar ou para atrapalhar?

Com isso, as palestrantes começaram uma espécie de “quizz” sobre inteligência artificial, em que a plateia poderia participar. Em seguida das respostas, as especialistas comentavam sobre o assunto. A primeira pergunta foi: “a inteligência artificial consegue detectar 100% das ameaças antes que elas aconteçam?”

Após o questionamento, as palestrantes disseram que aquilo era um mito e explicaram que a IA consegue, sim, servir de apoio nisso, mas não detecta 100% das ameaças.

Outra pergunta foi se sistemas baseados em IA conseguiam responder os ataques em tempo real. Após o questionamento, foi dito que sim, mas que estes sistemas deveriam ser configurados corretamente e serem supervisionados por humanos, especialmente pelos falsos positivos.

Para finalizar, a plateia foi questionada se um deepfake era qualquer informação falsa. A maioria das respostas foi de que isso era um mito. Em seguida, foi explicado que o termo ‘deepfake’ não é dado para qualquer informação falsa, mas sim atribuído a conteúdos alterados e que parecem realistas, como vídeos e fotos.