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Claudia Leitte é a nova sócia da Artse, startup de vinhos em lata

A cantora será responsável por impulsionar as vendas e divulgar a marca entre os fãs

Claudia Leitte
Foto: Nara Fassi

Depois de se tornar sócia de Tarek Farahat, ex-CEO da P&G, na empresa Vênus e lançar sua marca de cosméticos para cuidados com a pele, a cantora Claudia Leitte está entrando no mundo das startups. A mais nova empreitada do artista é a Artse, startup brasileira de vinhos em lata.

Fundada em 2021 pela empresária Jaqueline Barsi e a chef de cozinha Izabela Dolabela, a companhia nasce com a proposta de descomplicar o consumo de vinhos e movimentar a cadeia de pequenos produtores. Com o intuito de quebrar com as formalidades da bebida e oferecer uma experiência mais descontraída, a marca desenvolveu latas de 269 mL de vinhos branco, rosé e tinto.

“Eu, que amo vinho, passei a consumir e amar mais ainda por toda a história por trás desse empreendimento. O fato de serem vinhos brasileiros, de movimentar a cadeia de pequenos produtores, ser uma marca fundada por mulheres e ter o objetivo de trocar a formalidade de beber vinho pela diversão. Tem tudo a ver com o que eu acredito e quero potencializar da forma que puder”, disse Claudia Leitte em nota enviada exclusivamente ao Startups.

Como sócia, ela terá um papel de agente de comunicação em massa, utilizando a força midiática e influência nas mídias sociais para impulsionar as vendas e divulgar a marca entre seus mais de 24 milhões de seguidores no Instagram. Segundo Claudia, a Artse estará presente em seus shows e projetos especiais para que mais pessoas conheçam os produtos. “Acredito na força do meu fã clube para levar a Artse adiante e repercutir a marca para mais gente. O vinho em lata é o formato ideal para eventos. Levo a diversão e a Artse faz parte da descontração, eu celebro e canto a vida e a Artse vai fazer parte dos brindes”, disse a cantora.

Sem abrir números específicos, as fundadoras da Artse revelam que a projeção para o próximo ano é crescer a partir de uma estrutura comercial mais estruturada e inovações no portfólio. Este mês, a startup vai lançar um vinho rosé Hugo Pietro, vinho vegano da uva Tempranillo feito em Pernambuco pelo enólogo Rodrigo Fabian. No início de 2023 a startup deve lançar uma linha de Prosecco e vai avaliar a entrada de vinhos orgânicos.

Bebidas em lata já viraram moda. Vivant, F!VE, Somm e Mamba Water são apenas algumas das marcas que aderiram à tendência. Segundo Izabela Dolabela, o diferencial competitivo da Artse está na essência do negócio. “Somos uma marca com a missão de movimentar a cadeia de pequenos produtores no Brasil, apresentamos vinhos em edições limitadas. A cada ano são elaborados lotes de mil litros, de novas vinícolas, para que as pessoas possam experimentar vinhos diferentes a cada safra e dessa forma garantimos que nossos vinhos serão consumidos sempre jovens, porque estamos sempre renovando”, afirma a cofundadora.

Ela destaca ainda a qualidade dos produtos e valorização dos vinhos brasileiros. “Os critérios são vinhos finos, secos, tranquilos, que sejam leves, fáceis e refrescantes, ideais para o consumo em lata”, explica. A proposta rendeu à Artse uma premiação pela revista Adega, com nota 87 em uma degustação às cegas com mais de 60 rótulos. “Além disso, somos uma marca fundada por mulheres e são poucas as que estão à frente de uma categoria ainda tão masculina, queremos inspirar outras mulheres a seguirem seus sonhos também”, conclui.