A Creditas está em fase de captação de uma nova rodada de captação de recursos e já fechou um cheque de US$ 25 milhões com o fundo sueco VEF (antigo Vostok Emerging Finance), um de seus principais investidores.
“A Creditas é uma das empresas com desempenho mais forte em nosso portfólio e está entregando em seus imponentes objetivos de crescimento em 2021, como destacado em seus resultados trimestrais”, informou o VEF em comunicado ao mercado.
No 3º trimestre de 2021, a Creditas apresentou um avanço de mais de 230% na receita, chegando a R$ 257,1 milhões, contra R$ 77,3 milhões no mesmo período de 2020. Apesar do crescimento, na última linha, a companhia continua apresentando prejuízo: as perdas quase dobraram para R$ 81,2 milhões, contra R$ 45,3 milhões 1 ano antes.
Com o novo cheque, o VEF soma US$ 98,5 milhões investidos na Creditas em 4 rodadas. A fatia na empresa era de cerca de 8,4%, e ela representava 31% do valor dos ativos (NAV) do fundo no 3º trimestre, de US$ 553,6 milhões. A expectativa é que o novo investimento tenha um impacto positivo de US$ 160 milhões a US$ 170 milhões, ou 30% de aumento no NAV.
Procurada, a Creditas informou que tem um novo investimento em curso, mas que ainda não pode abrir detalhes sobre.
A captação mais recente feita pela Creditas foi sua série E, anunciada dezembro/20. Na ocasião, a companhia levantou US$ 255 milhões com LGT Lightstone liderando e foi alçada ao status de unicórnio com um valuation de US$ 1,75 bilhão. Também entraram na rodada a Tarsadia Capital, Wellington Management, e.ventures e Advent International, via sua afiliada Sunley House Capital. A SoftBank por meio do Vision Fund 1 e do Latin America Fund, VEF, Kaszek e Amadeus Capital Partners, que já eram investidores, também colocaram recursos.
A fintech tem investido pesado na diversificação de sua atuação. Entre julho e setembro ela incorporou as operações da seguradora Minuto Seguros e da Volanty. Os dois negócios adicionaram R$ 15 milhões à receita do 3º trimestre, que teria crescido 213% sem eles. A Creditas também fechou um acordo de distribuição com o Nubank, no qual o neobank passou a ser acionista da companhia, com até 7,7% de participação.