Apenas 4 meses depois de demitir 11 mil colaboradores, cerca de 13% de sua força de trabalho global, a Meta se prepara para mais uma onda de cortes. E não será uma marolinha, mas um novo tsunami. O CEO Mark Zuckerberg relatou nesta terça (14), em comunicado aos funcionários, que pretende demitir mais 10 mil pessoas ao longo de 2023.
No documento carinhosamente chamado de “Ano da Eficiência”, Zuck afirma ainda que, além da nova leva de demissões, serão fechados 5 mil postos de trabalho que estavam em aberto e ainda não haviam sido preenchidos. Dessa forma, já são 21 mil pessoas afetadas pelos cortes mundiais, de uma equipe que chegou a 87 mil, no seu pico – ou cerca de 24% do total.
O CEO da Meta também diz que vai cancelar “projetos de menor prioridade”, acrescentando que ele “subestimou os custos indiretos” associados a estas iniciativas. Segundo ele, tratam-se de planos para melhorar a performance financeira da companhia.
A expectativa é que os cortes comecem em abril. Os times de tecnologia serão os primeiros afetados pelas demissões, seguidos pelas equipes comerciais, no mês seguinte. O comunicado aponta ainda que o cronogramas para os times internacionais serão diferentes e os líderes locais darão mais detalhes.
Em documento separado enviado à SEC (a CVM norte-americana), a Meta relata que espera que suas despesas para 2023 estejam na faixa de US$ 86 bilhões a US$ 92 bilhões, abaixo da estimativa anterior de US$ 95 bilhões. Muito disto se deve a “medidas de redução de custos” associadas à reestruturação, incluindo pagamentos de indenizações.