A Microsoft se prepara para uma nova rodada de demissões que pode atingir cerca de 3% de sua força de trabalho global, de acordo com a CNBC. Com aproximadamente 228 mil funcionários em junho, mais de 6.500 pessoas podem ser afetadas pelos cortes.
Um porta-voz da Microsoft disse à CNBC que a companhia segue implementando “mudanças organizacionais para melhor posicionar a empresa para o sucesso em um mercado dinâmico”.
A nova leva de demissões pode se tornar a maior da Microsoft desde 2023, quando a empresa dispensou 10 mil colaboradores.
A big tech já havia realizado demissões pontuais em janeiro, atribuídas ao desempenho dos profissionais. Desta vez, porém, os cortes não têm relação com performance, de acordo com um porta-voz ouvido pela CNBC.
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Um dos objetivos seria reduzir as camadas de gestão. Essa medida é similar à adotada pela Amazon em janeiro, quando anunciou demissões para eliminar “camadas desnecessárias” em sua estrutura organizacional.
Em abril, a empresa divulgou resultados trimestrais sólidos, com receita de US$ 70,1 bilhões, um aumento de 13%, e lucro líquido de US$ 25,8 bilhões, alta de 18%. Os números superaram as expectativas dos analistas.
No mesmo mês, a Bloomberg reportou que a Microsoft estava diminuindo o ritmo de expansão de seus data centers globalmente. A gigante da tecnologia estaria adotando uma postura mais cautelosa no desenvolvimento da infraestrutura que sustenta seus serviços de inteligência artificial e computação em nuvem, devido à desaceleração da demanda ou a desafios relacionados à construção.
