Nesta semana, a corretora e gestora de patrimônio Warren Investimentos realizou demissões em seu quadro de funcionários. Procurada pelo Startups, a companhia confirmou os desligamentos. Fontes próximas ao assunto informaram que cerca de 60 pessoas foram demitidas, mas, segundo a Warren, os cortes afetaram 40 colaboradores.
Em seu LinkedIn, a Warren informa ter 454 funcionários, o que sugere que as demissões afetaram cerca de 10% do quadro de colaboradores. De acordo com a companhia, as demissões são parte de escolhas estratégicas feitas com o objetivo de ganhar eficiência e reforçar seu posicionamento como uma empresa de tecnologia.
“É parte da rotina da Warren rever estratégias e processos e, como empresa de tecnologia, buscar inovações e eficiência em sua atuação. Dessa forma, confirmamos que eliminamos posições em diversas áreas”, disse a Warren, em nota. A corretora ressalta que os cortes não afetam suas expectativas de crescimento para 2025.
Entre as mudanças realizadas pela Warren está a unificação com a corretora Renascença. Renascença. A Warren adquiriu a Renascença em setembro de 2021, poucos meses após levantar uma Série C de R$ 300 milhões. O valor da compra não foi divulgado, mas, segundo a Warren, a operação de M&A fazia parte do plano de, a longo prazo, se tornar a maior corretora do país.
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Naquela época, as empresas afirmaram que continuariam a operar de maneira independente. No entanto, após dois anos de convivência paralela, as corretoras se unificaram em uma só. Com isso, os clientes passaram a operar exclusivamente em uma única plataforma de negociação e a marca Renascença foi descontinuada.
Demitiu, mas passa bem
A Warren já havia realizado uma demissão em massa em agosto de 2022, com pelo menos 50 pessoas impactadas. A empresa confirmou os desligamentos, afirmando que os cortes faziam parte de uma “série de revisões de processos e projetos”, o que resultou na reestruturação de diversas áreas do negócio.
Pessoas com familiaridade no assunto informaram ao Startups que a Warren vai bem financeiramente, está sólida e otimista, tendo registrado um bom crescimento no ano passado. As novas demissões seriam, de fato, consequência de ajustes relacionados às decisões estratégicas da empresa para alcançar maior eficiência.
Em comunicado, a companhia afirma estar comprometida em oferecer produtos financeiros de excelência, gestão patrimonial conduzida pelos melhores especialistas do mercado e um modelo alinhado aos interesses de seus atuais e futuros clientes.
