O deputado democrata Mark Pocan, representante do estado de Wisconsin no Congresso americano, vai propor um projeto de lei que proíbe “funcionários especiais do governo” de terem contratos comerciais com o governo federal. Batizada de Lei ELON MUSK, a proposta é uma provocação ao bilionário, dono da Tesla e do X, que hoje possui um cargo criado por Donald Trump no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) de sua administração.
As siglas ELON MUSK são uma abreviatura do nome completo da lei, que é: Eliminate Looting of Our Nation by Mitigating Unethical State Kleptocracy. Ou, em português, Eliminar a Pilhagem de Nossa Nação, Mitigando a Cleptocracia Estatal Antiética.
Em uma postagem no X, o deputado alega que Elon Musk possui mais de US$ 20 bilhões em contratos com o governo dos EUA. “E comprou seu caminho para uma nova função no governo, onde pode direcionar ainda mais dinheiro para si mesmo”, diz Pocan.
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O congressista também divulgou um comunicado, no qual faz acusações contra o bilionário. “No ano passado, Elon Musk gastou mais de US$ 250 milhões para ajudar a eleger Donald Trump. Desde o dia da eleição, ele ficou US$ 154 bilhões mais rico, um retorno de quase 600x em relação ao seu investimento. Agora, Elon Musk, um bilionário que não foi eleito, tomou controle de informações altamente sensíveis do Departamento do Tesouro e tentou acabar com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) sem qualquer supervisão do governo federal. Contratos para negócios do seu interesse por parte do governo federal superam US$ 20 bilhões, com alguns contratos adicionais de valores não divulgados, como no caso da Starlink“, diz a nota.
Segundo o deputado, o texto da legislação será divulgado o mais breve possível. O objetivo da lei, de acordo com Pocan, é proteger os direitos dos contribuintes e evitar que “funcionários especiais do governo” tenham ganhos pessoais às custas da máquina pública.
