Depois de fundirem suas operações no ano passado, ZigPay+netPDV mudaram seu nome em definitivo: agora ficou somente Zig. A nova empresa, resultado da união das duas players do setor de pagamentos para o setor de eventos e entretenimento, também encontrou uma nova definição para sua operação: são uma global funtech.
Para explicar o que isso quer dizer, em comunicado a Zig destacou que a unificação alinha as estratégias, com foco na internacionalização das operações (com gestão de eventos em toda a América Latina e Europa), crescimento exponencial e busca constante de inovações e soluções para levar experiências de pagamento e consumo para seus clientes B2B e B2C.
“Definimos Zig como nossa marca principal e um posicionamento diferenciado focado em consolidar uma empresa preparada para ser líder no mercado global. Zig é a primeira funtech do mercado de entretenimento ao vivo com atuação mundial, trazendo inovação e tecnologia para toda a jornada do entretenimento, enriquecendo e transformando com pessoas e tecnologia momentos incríveis”, destacou em nota Bruno Lindoso, sócio-fundador e co-CEO da empresa.
Sob a nova bandeira, a expectativa da fintech (ou funtech?) é fechar 2022 com 6 mil eventos, movimentando um volume total de transações em torno de R$ 2,5 bilhões para 2022. Atualmente, a empresa possui cerca de 200 funcionários, com cerca de 50 vagas em aberto.
Fusão e dinheiro no caixa
A fusão entre Zigpay, especializada em gestão de consumo para casas noturnas, bares, restaurantes e eventos, e netPDV, de soluções pagamentos cashless para eventos como shows e festivais, ocorreu em setembro do ano passado.
O negócio se deu pouco tempo depois da Zigpay levantar R$ 40 milhões junto a investidores como Edgard e Diogo Corona, da SmartFit, e Ricardo Goldfarb, das Lojas Marisa. O investimento veio em um momento de preparação para a retomada dos eventos presenciais no pós-pandemia, algo que ganhou força em 2022.
Com a união de forças, a empresa definiu um plano de investimentos de aproximadamente R$ 80 milhões até o final deste ano – o que incluiu a criação da nova marca. Em entrevista à época da fusão, Lindoso destacou que o plano era abrir novas filiais neste período, incluindo escritórios em Portugal, México e outros países da Europa e América Latina.