Uma das vantagens de comprar online é a praticidade, especialmente na hora do pagamento. Com os dados do cartão de crédito salvos, muitas vezes é possível concluir a compra com apenas um clique. Para quem escolhe usar o Pix como meio de pagamento, porém, essa possibilidade ainda não existia – o consumidor precisava abrir o aplicativo do banco no celular e escanear o QR Code ou copiar o código para finalizar a compra, aumentando o tempo necessário para fechar o pedido.
Foi pensando nisso que a empresa uruguaia de pagamentos dLocal decidiu lançar o SmartPix, solução que permite salvar os dados do Pix, como acontece com o cartão de crédito, para agilizar os pagamentos em futuras compras.
Isso é feito por meio de um processo de tokenização, que permite que os pagamentos sejam feitos ao mesmo fornecedor sem que o usuário precise repetir o processo manual para cada transação.
Com clientes como Shein, Amazon e Netflix, a dLocal lançou o SmartPix na esteira do Pix Automático do Banco Central, que permite pagamentos programados e recorrentes em intervalos consistentes.
“Hoje, o Pix é o meio de pagamento preferido de boa parte dos clientes dos meus clientes e já representa 29% do total das compras online. Queremos que o consumidor consiga realizar pagamentos com a menor fricção possível, e o SmartPix é um meio para entregar essa experiência”, afirma Gabriel Falk, gerente de produto do SmartPix na dLocal.
Segundo ele, o SmartPix preenche uma lacuna entre o Pix e o Pix Automático, usando como base a estrutura de Open Finance do Brasil, que permite o compartilhamento de dados entre os usuários.
“O Pix Automático é para o streaming, por exemplo. Enquanto o SmartPix é para serviços como Uber, Shein e iFood. É um complemento ao produto do BC. Nosso objetivo é construir a suíte de Pix mais completa do mercado”, aponta Lanna Collares, VP de Brand & Product Marketing na dLocal.
Com ações negociadas em Nasdaq desde 2021, a dLocal atua em mercados emergentes na Ásia-Pacífico, Oriente Médio, América Latina e África.
“Estamos atentos ao que está acontecendo na cultura dos países onde estamos, e preparamos produtos para cada um desses países. Não tem uma empresa que não queira expandir para o Brasil, e esse produto é muito estratégico para marcas que a gente trabalha. Além desse, temos outros na esteira de desenvolvimento”, complementa a executiva.