A Locaweb lançou a Wake no começo do ano com um objetivo bem claro: ao reunir debaixo de um único guarda-chuva as marcas All In, Tray Corp, Samurai Experts, Ideris, Síntese e Squid, a companhia ajustou seu plano para conquistar grandes varejistas com uma solução abrangente de e-commerce, CRM e outros produtos integrados. Agora, com o ano chegando ao fim, a Wake se orgulha de ter batido suas metas.
“Em nossa base de commerce, conseguimos mais do que dobrar nosso ticket”, afirma o vice-presidente de enterprise solutions da Locaweb e diretor-geral da Wake Alessandro Gil, em entrevista exclusiva ao Startups. “Nas nossas soluções de customer experience, tivemos um crescimento expressivo, com mais de 60% no ticket médio”, completa o executivo, sem abrir números.
De acordo com o executivo, o mercado aceitou bem a proposta integrada da Wake, trazendo marcas grandes para o negócio, mas também expandindo sua atuação dentro de clientes de maior porte que usavam apenas uma parte do “cardápio”. “Clientes como Marisa, por exemplo, só usavam o nosso disparador de email, mas agora também opera com nosso CRM. Tivemos casos semelhantes com Nike, Kalunga“, revela o VP.
A lista de clientes atual da Wake tem nomes de peso como Riachuelo, Marisa, Nike, Pernambucanas, Eletrolux, Samsung, Wella, Reckitt, Mercado Livre, Natura etc. – e segundo Alessandro, o aumento dessa lista está mudando a visão de mercado quanto à Wake, entrando na seara antes dominada por nomes como VTEX. Um detalhe: Alessandro Gil é um ex-executivo da VTEX.
“Conseguimos criar uma espiral positiva, em que outras grandes empresas veem seus pares vindo para a nossa solução, o que faz eles também virem para o nosso ecossistema”, pondera o executivo. “Estamos subindo a régua”, completa.
O que vem por aí
Perguntado sobre os planos para 2024, o diretor geral da Wake afirma que o pipeline de grandes contas para 2024 é promissor, com clientes de nível enterprise prestes a assinar contrato ainda no começo do ano.
“Em Squid a nossa busca por empresas enterprise é contínua, já no em experience era super pulverizado, e estamos subindo o nível. Em commerce a gente ainda tem em contratos em maioria médios, mas em adição de receita já temos um roadmap de clientes grandes, beirando o enterprise”, explica.
Nesse meio tempo, o plano da companhia é continuar investindo em plataforma e integrações, apostando em produtos como o Wake OMS, de multicanalidade para lojas, resultado da compra da startup Síntese, realizada no ano passado. “Estamos focados em colher sinergias entre os negócios”, afirma o executivo.
Por falar em sinergias, este é o caminho que a Wake quer perseguir na hora de atrair novos clientes, o que segundo Alessandro, tem o potencial de se tornar um diferencial competitivo em relação a outros grandes players de e-commerce por aqui.
“Estamos na competição com empresas que lidam com grandes clientes, mas a gente chega na briga com a uma vantagem: o foco no fim a fim das necessidades destas empresas”, finaliza Alessandro.