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Shein planeja IPO em Hong Kong, depois de tentar Londres e Wall Street

Varejista não teria conseguido autorização da Comissão de Valores Mobiliários chinesa para abrir capital no exterior

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Shein | Foto: Shutterstock
Shein | Foto: Shutterstock

Depois de tentativas de IPO fracassadas em Londres e Wall Street, a Shein agora planeja abrir capital na bolsa de Hong Kong. O marketplace chinês pretende fazer sua oferta pública inicial de ações no centro financeiro asiático ainda este ano, segundo apuração da Reuters.

A decisão ocorre em um momento em que a Shein vinha tentando ser listada em Londres. No entanto, a empresa ainda não teria recebido aprovação para seu IPO na bolsa de valores britânica dos reguladores chineses, principalmente da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC).

Do lado do Reino Unido, porém, a operação tinha sido aprovada em março, pela Autoridade de Conduta Financeira (FCA) do país. Inicialmente, a companhia esperava que, com isso, viesse o sinal verde dos chineses, o que ainda não aconteceu.

A Shein transferiu sua sede de Nanquim, na China, para Cingapura, em 2022, em uma tentativa de se consolidar como uma empresa global. No entanto, ainda estaria sujeita às regras de listagem da CSRC para empresas chinesas que abrem capital no exterior.

Antes de tentar ser listada em Londres, a Shein havia entrado com pedido de abertura de capital em Nova York, segundo informou o Wall Street Journal (WSJ) em novembro de 2023. Na época, Goldman Sachs, o JPMorgan Chase e Morgan Stanley teriam sido contratados como coordenadores da oferta, que estava planejada para 2024.

No entanto, o IPO em Wall Street encontrou resistências, tanto dos americanos, quanto dos chineses, em meio às tensões políticas entre os dois países, que vêm se desenrolando desde o governo Biden.