No dia 10 de agosto, a escola de programação online Trybe demitiu cerca de 10% de seus funcionários – 47 pessoas de quase 500. O Startups apurou que os desligamentos afetaram diversas áreas da empresa, incluindo sucesso do cliente, design, tecnologia, entre outros.
Ao Startups, a companhia confirmou os desligamentos e explicou a razão dos cortes. “Tomamos essa medida diante do cenário desafiador que 2022 apresentou para o ecossistema global de tecnologia, o que nos levou a assumir uma postura mais conservadora. Tal movimento é doloroso, porém necessário para que a companhia alcance seus objetivos de longo prazo”, afirma a startup, em nota.
A empresa ofereceu o pagamento itegral das verbas rescisórias, além de R$ 6 mil a todas as pessoas desligadas na data. Segundo o comunicado, os ex-funcionários poderão usar a verba da forma que considerarem mais adequada, além de contar com apoio para recolocação no mercado.
“Lamentamos que essa medida tenha sido necessária. Temos enorme gratidão por todas as pessoas que nos ajudaram a construir a Trybe e convicção de que os profissionais desligados seguirão trilhando suas bem-sucedidas carreiras”, disse a compania.
Sobre a Trybe
Fundada em agosto de 2019 por Claudio Lensing, João Daniel Duarte, Marcos Moura, Matheus Goyas e Rafael Torres, a Trybe permite que o aluno só pague pelo curso quando estiver empregado na área. A empresa afrma que mais de 90% dos profissionais formados conseguem trabalho em tecnologia em até 3 meses após a conclusão do curso.
Em outubro de 2021, a Trybe levantou US$ 27 milhões dos fundos Base Partners e Untitled. Participaram da rodada Endeavor Scale Up Ventures, XP Inc, Global Founders Capital, Verde, Luxor e Hans Tung, managing partners da GGV Capital. O aporte série B chegou menos de 2 anos depois de a empresa captar US$ 21 milhões em suas rodadas seed e series A, que contaram com Atlantico, Canary, Maya Capital, entre outros.