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Educbank inclui criptomoedas como meio de pagamento de mensalidade escolar

Sistema desenvolvido pela fintech disponibiliza a opção de gerar um QR Code para pagamento em bitcoin e ethereum

Educbank inclui criptomoedas como meio de pagamento de mensalidade escolar

As criptomoedas vão chegando de mansinho como opção de pagamento nos mais diversos segmentos, como o imobiliário, como fez a proptech colombiana La Haus, ao aceitar bitcoin na compra de imóveis. Agora, é a vez do setor de educação aderir ao mundo cripto. A Educbank, por exemplo, anunciou a inclusão do bitcoin e do ethereum como meios de pagamento em sua rede de escolas parceiras. E pensar que na minha época escolar meus pais pagavam a mensalidade com um cheque…

A partir de agora, as escolas particulares brasileiras terão o benefício de diversificarem ainda mais os seus meios de pagamento. A oferta já está disponível para 60 escolas privadas de educação básica. Na hora de realizar o pagamento, o sistema desenvolvido pela fintech disponibiliza a opção de gerar um QR Code para pagamento em criptomoedas.

“Sabemos que a ampla maioria das escolas brasileiras ainda são reféns do ‘bom e velho’ boleto bancário. Inconformados com este cenário, queremos transformar as instituições de ensino em vanguarda no que tange as inovações financeiras”, afirmou Lars Janér, presidente da Educbank, em nota. Além das criptomoedas, a fintech também passa a oferecer a possibilidade de uso de cartão de crédito em sua rede.

Software desenvolvido pela Educbank

De fato o cenário cripto no país é promissor. De acordo com o Banco Central, já foram comprados mais de R$ 23 bilhões em criptomoedas no Brasil somente em 2021. A estimativa é que o total de ativos digitais em posse dos brasileiros possa somar até R$ 276 bilhões. E, segundo a CoinPayments, de 3 a cada 4 operações (77%) são realizadas com bitcoin, seguidas pelo ether, token nativo do blockchain Ethereum, usado em 27%.

Crédito para escolas

Fundada em 2020, a Educbank é uma plataforma financeira que banca as mensalidades não pagas e cuida da gestão da escola. Diferente de um empréstimo ou seguro, a fintech assume o risco da inadimplência. Ela oferece o capital e em troca cobra uma taxa sobre o valor da mensalidade. 

No início do ano, a empresa lançou uma ferramenta gratuita para ajudar donos e gestores de escolas a entender quanto a inadimplência afeta a saúde financeira da instituição. A calculadora de inadimplência escolar aponta os custos totais e os percentuais incorridos em função da inadimplência.  

A estimativa da startup para os próximos 2 anos é de direcionar mais de R$ 1 bilhão para apoiar financeiramente escolas em todo o país, dinheiro que virá de capital próprio e de investidores.