Energytechs

Cubo Itaú lança hub focado em transição energética

Desenvolvido em parceria com a Copa Energia, iniciativa visa fortalecer a colaboração entre startups, corporações e agentes do ecossistema

Sustentabilidade
Sustentabilidade (Foto: Canva)

O Cubo Itaú, em parceria com a Copa Energia, detentora das marcas Liquigás e Copagaz, lançou o Cubo Energy, um hub dedicado à inovação aberta no setor energético. A iniciativa, apoiada por empresas como Isa Energia, Cemig e Auren, visa acelerar a transição energética no Brasil por meio da colaboração entre startups, corporações e outros agentes do ecossistema, promovendo a descarbonização, eficiência e sustentabilidade

“A inovação é um dos pilares mais importantes para enfrentar os desafios da transição energética. Com o Cubo Energy, queremos ir além da adoção de novas tecnologias: nosso objetivo é fomentar uma cultura de colaboração, unindo startups, corporações e especialistas para desenvolver soluções que impulsionem a sustentabilidade, a eficiência energética e a transformação digital do setor”, afirma Pedro Turqueto, VP de Operações e Estratégia da Copa Energia, em nota.

Segundo o executivo, o Cubo Energy está comprometido em liderar iniciativas que fortaleçam o ecossistema de inovação, testando e escalando projetos capazes de gerar impacto real, ajudando a construir o futuro da energia no Brasil e no mundo. Com a meta de quadruplicar o número de startups conectadas ao hub em um ano, o Cubo Energy pretende impulsionar soluções nas áreas de transição energética, eficiência energética, digitalização inteligente, mobilidade sustentável e biotecnologia aplicada à energia.

De acordo com o relatório “Startup Landscape: Energytechs 2024”, da Liga Ventures, o Brasil possui atualmente cerca de 252 energytechs. O estudo aponta que o setor energético vem passando por uma transformação significativa nos últimos anos, com startups (especialmente as energytechs) que utilizam tecnologias avançadas para resolver desafios complexos e oferecer soluções sustentáveis para o fornecimento e consumo de energia.

Foco e prioridades

A tese do Cubo Energy é centrada em tecnologias prioritárias que abordam desafios estratégicos do setor. Entre as principais áreas de atuação, destaca-se a ampliação do acesso a fontes de energia renováveis — como solar, eólica, hidrogênio verde e biocombustíveis —, promovendo segurança energética e redução de impactos ambientais. A eficiência energética também é uma prioridade, com foco em otimizar a geração, transmissão e uso de energia por meio de tecnologias como cogeração e sensores de monitoramento avançado.

Outro pilar é a digitalização inteligente, que utiliza IoT, inteligência artificial e big data para melhorar a gestão e operação dos sistemas energéticos. Além disso, soluções de mobilidade sustentável buscam alternativas mais limpas para o transporte. O hub também explora o combate à pobreza energética e o acesso equitativo à energia, além de incluir tecnologias emergentes como captura e armazenamento de carbono (CCUS), nanotecnologia e biotecnologia.

“À medida que o setor de energia evolui, novas tecnologias devem surgir para atender à crescente demanda, impulsionada por inovações como a inteligência artificial e outras tecnologias emergentes. Para que possamos sustentar as necessidades futuras, é essencial que essas soluções sejam não apenas eficientes, mas também sustentáveis, garantindo um equilíbrio entre progresso e responsabilidade ambiental”, reforça Filipe Guimarães, Head de Corporates do Cubo Itaú.

O Cubo Energy aposta em ações como scouting de startups, hackathons temáticos, pitch days e trilhas de capacitação para acelerar a transformação do setor. “O setor ainda possui grandes desafios relacionados à integração e transformação digital que podem ser resolvidos por meio de tecnologias que já estão em desenvolvimento. Por meio de hubs, ganhamos profundidade, conhecimento e acesso a talentos com expertises e visões complementares para compreender melhor os obstáculos e encontrar soluções mais precisas”, destaca Paulo Costa, CEO do Cubo Itaú.

“Temos muitas oportunidades de construir projetos que posicionem o Brasil como referência mundial na transição energética. Por isso, estamos estruturando ações que impulsionem esses encontros para idealizar cases que demonstrem o impacto real dessas soluções”, conclui Paulo.