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Explicaê investe R$ 1,2 mi para ampliar atuação para o Ensino Fundamental

Edtech sergipana lança reforço escolar para estudantes do 6º ao 9º ano, alinhado à BNCC (Base Nacional Comum Curricular)

Explicaê investe R$ 1,2 mi para ampliar atuação para o Ensino Fundamental

A edtech sergipana Explicaê decidiu ampliar seu escopo de atuação. Agora, a plataforma que já oferecia a alunos do Ensino Médio um cursinho digital preparatório para o ENEM e demais vestibulares, anuncia o lançamento do reforço escolar para estudantes do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) alinhado à BNCC (Base Nacional Comum Curricular).

“Investimos R$ 1,2 milhão no projeto, incluindo a estruturação do estúdio de gravação, produção e edição das videoaulas, professores e livros digitais”, conta Bruno Oliveira, cofundador e presidente da Explicaê. Segundo ele, a startup resolveu gravar todo o conteúdo do Ensino Fundamental de uma vez, para não perder o embalo, durante pouco mais de 1 ano.

São mais de 4.500 videoaulas e 2.000 vídeos com resoluções de questões, material didático em PDF de todas as matérias (todos os assuntos), além de 40 mil exercícios e tira-dúvidas com respostas em até 24 horas. Todo conteúdo poderá ser acessado gratuitamente até 31 de dezembro. Depois, a mensalidade será de R$ 24,90.

Bruno Oliveira, confundador e presidente da Explicaê

Em busca de uma série A

A Explicaê, e a EXP For School, solução B2B direcionada às pequenas e médias escolas, impulsionaram, recentemente, a criação da holding EXP Education. E, após ambos os negócios serem acelerados pela Endeavor e pelo BID ao Cubo, respectivamente, decidiram abrir as portas para receberem investimentos.

As edtechs foram avaliadas como série A, ou seja, esperam por investimentos na faixa de R$ 20 a R$ 40 milhões cada. Segundo Bruno, as empresas já estão em conversas avançadas com alguns fundos e a captação deve rolar nos próximos 4 meses. A ideia é dar um gás na expansão da holding.

Após vir numa constante de crescimento de 190% ao ano, o grupo espera fechar 2021 com R$ 7 milhões de faturamento e 235 mil usuários (crescimento de 6%). “Além da pandemia, nosso negócio este ano foi impactado pela queda brusca no número de inscritos no Enem, visto que o governo não liberou a isenção da taxa da prova”, avalia Bruno. Para 2022, a projeção é mais otimista: crescer o número de usuários em 100%.