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Fintech capta R$ 12M para automatizar análise de crédito imobiliário

Com tecnologia proprietária, Liquid usa dados e IA para ajudar incorporadoras a qualificar compradores e prever riscos

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Luiza Ribeiro Caram, Odair Mofato Jr. e Thiago Yaak (CEO), fundadores da Liquid | Foto: Divulgação
Luiza Ribeiro Caram, Odair Mofato Jr. e Thiago Yaak (CEO), fundadores da Liquid | Foto: Divulgação

A startup Liquid acaba de anunciar a captação de R$ 12 milhões para automatizar a análise de crédito no mercado imobiliário por meio de inteligência artificial. A rodada seed foi liderada pela SaaSholic com a participação da Flourish Ventures, Honey Island by 4UM e Crivo Ventures.

Com mais de 50 incorporadoras entre seus clientes, incluindo nomes como Direcional, Conx, Imcasa, BRZ, Moura Leite e Arie, a fintech quer se tornar a infraestrutura invisível por trás de todas as transações de financiamento habitacional no Brasil.

Segundo o CEO, Thiago Yaak, o aporte será utilizado em novas contratações, com cerca de 20 posições técnicas nos próximos meses.

“Nosso objetivo é trazer mais especialistas de peso, estamos contratando um time engenheiros de Dados e Especialistas de Inteligência Artificial para ampliar nossa capacidade de desenvolvimento e criação de indicadores para o mercado. Nosso foco é aumentar nossa penetração construindo o maior ecossistema de bancos fundos e incorporadores no próximo ano”, afirma.

Fundada por Thiago, com Luiza Ribeiro Caram e Odair Mofato Jr., a fintech possui tecnologia proprietária e usa dados e IA para ajudar incorporadoras a qualificar compradores, prever riscos e acelerar o registro de imóveis, conectando bancos, cartórios e sistemas de gestão em um só fluxo.

Em nota, Diana Narváez, líder de investimentos para a América Latina na Flourish Ventures, destaca que a Liquid tem potencial para um impacto sistêmico no mercado imobiliário.

“A Liquid está se tornando a infraestrutura que gera valor para toda a cadeia do setor imobiliário, ajudando incorporadoras a tomar melhores decisões de crédito, acessar capital
com mais agilidade e destravar o desenvolvimento de novos projetos, contribuindo assim
para a redução do déficit habitacional”, aponta.