Fintech

Entre fintechs e bancos, como o Agibank cresceu na crise?

Confira a entrevista exclusiva em vídeo com o fundador e presidente do conselho do Agibank, Marciano Testa

Marciano Testa
Marciano Testa. Foto: Startups

Nascido no Rio Grande do Sul na virada dos anos 2000, o Agibank ao longo da última década tem se posicionado como uma força nacional do segmento financeiro. Inclusive, durante a pandemia a empresa mudou a sua sede para Campinas, firmando seu movimento de um banco de atuação regional para ampliar sua presença no país.

“Nós aproveitamos esse momento de oportundade para nos posicionar e hoje nos colocamos como um neobank, fazendo inclusão financeira e digital”, destacou o fundador e presidente do conselho do Agibank, Marciano Testa, em entrevista exclusiva ao Startups durante o South Summit, evento de inovação que rolou em Porto Alegre na semana passada.

Em decorrência deste movimento, baseado em uma estratégia híbrida de banco digital e hubs físicos para atrair e fidelizar clientes, o Agibank conseguiu números positivos em 2022 – cerca de R$ 100 milhões em lucro – isso em um ano em que muitas fintechs tiveram dificuldades em conseguir números de crescimento.

Mas daí você pode perguntar: “O Agibank é uma fintech?”. Apesar de ter mais de 20 anos de história, Marciano Testa gosta de dizer que sim, que sua empresa foi uma fintech antes do termo existir. Produto de uma mudança no cenário regulatório financeiro na virada do século, o banco nasceu utilizando tecnologia para concorrer com os incumbentes. “Nos anos 90, 90% dos ativos financeiros estavam na mão de quatro bancos”, relembra.

Jovem demais para ser um banco tradicional, porém já velho para ser uma fintech como as que surgiram nos últimos anos, o Agibank atualmente tem metas ambiciosas para crescer neste espaço entre os gigantes e o universo de pequenas fintechs buscando seu lugar ao sol. Com mais de 900 hubs pelo país e sua plataforma digital, a meta é chegar a R$ 15 bilhões em ativos e R$ 5 bilhões em receita líquida.

“No ano passado, crescemos 55% em todas as linhas de negócio e para este ano a meta é crescer de 30% a 40%”, dispara o executivo, mostrando que o olho está no resultado e nem tanto na nomenclatura da sua empresa. “Independente se somos fintech, banco digital, omnicanal, eu não tenho muito problema com rótulo”, completa.

Para saber mais sobre a estratégia do Agibank e sobre a participação do executivo no South Summit, confira o papo completo com o fundador e presidente do conselho do banco, Marciano Testa, em vídeo.