Fintech

Fintech Z1 capta R$ 54 mi para também servir os maiores de idade

Startup vai investir em novos produtos, incluindo a abertura de crédito para jovens acima de 18 anos

Conta digital
Foto: Canva

A Z1, fintech que oferece conta digital gratuita para adolescentes, levantou R$ 54 milhões em uma rodada coliderada pelos fundos Homebrew, Parade Ventures e Kindred Ventures. O aporte foi acompanhando pelos já investidores Y Combinator, MAYA Capital, Clocktower e Gaingels, e os novos parceiros Costanoa, Newtopia, SquareOne e The Fund.

Com o caixa reforçado, a companhia quer ampliar o público-alvo e acompanhar os atuais clientes no início da vida adulta. A ideia é apostar no desenvolvimento de novos produtos e funcionalidades, incluindo a abertura de crédito para jovens acima de 18 anos.

“Sabemos que o momento é desafiador e desde o início de 2022 o mercado de tecnologia está mais difícil, com investidores muito mais criteriosos e focados na sustentabilidade financeira dos negócios que analisam. Por isso, valorizamos muito o voto de confiança que ganhamos dos nossos antigos e novos investidores, que mais uma vez, acreditaram no potencial da Z1”, diz o cofundador e CEO da startup, João Pedro Thompson. Ele considera o aporte uma grande conquista, tendo em vista a atual conjuntura de layoffs e dificuldades para captar investimentos, com os fundos cada vez mais seletivos na hora de investir o dinheiro.

Thiago Achatz, Mateus Craveiro, Sophie Secaf e João Pedro Thompson, fundadores da Z1
Thiago Achatz, Mateus Craveiro, Sophie Secaf e João Pedro Thompson, fundadores da Z1 (Foto: Divulgação)

A fintech fez 2 captações em 2021: uma rodada seed de R$ 14 milhões liderada pelo Homebrew, e uma série A de R$ 55 milhões liderada pela Kaszek. Na época, a companhia alavancou o seu crescimento no mercado e consolidou seu posicionamento como conta digital para que a Geração Z alcance autonomia financeira.

Segundo João Pedro, nos últimos anos a fintech aperfeiçoou o seu modelo de crescimento, com o custo de aquisição de clientes (CAC) próximo a zero, e comprovou o poder da indicação e recomendação que os atuais clientes fazem para potenciais outros clientes potenciais. “A maior parte das contas digitais têm dificuldade em criar um modelo de crescimento orgânico e baseado no boca-a-boca. Já tínhamos isso desde o início, o que comprova que acertamos o nosso posicionamento”, pontua.