O mercado de recorrência, onde o consumidor paga uma assinatura periódica para ter acesso a produtos e serviços, ganha mais uma fintech para gestão de pagamentos do tipo. Após um ano e meio de testes massivos em diversos cenários, a Firepay anuncia o lançamento oficial de sua plataforma no mercado brasileiro, com foco em recorrência e no mercado digital.
A plataforma foi desenvolvida por Breno Blandy (na foto), que atua no mercado de startups há cerca de uma década. Além da Firepay, ele já fundou e lidera a operação de outras empresas também como CEO da Beta Online e Hotwebinar, plataforma de webinários. Segundo ele, a Firepay foi criada exatamente para sanar todas as dores que tinha enquanto cliente.
“Conforme meus negócios digitais foram crescendo, passei por seis checkouts, e ainda assim não estava satisfeito, nada atendia a nossa necessidade para a quantidade de recursos que precisávamos. Foi então que resolvemos desenvolver algo único, que a gente não encontrou no mercado”, afirma Breno em conversa com o Startups.
De acordo com o fundador, um dos principais diferenciais da Firepay frente à concorrência – Vindi, Celcoin e Adyen que se cuidem – está na robustez e otimização da plataforma. Isso porque ela permite a criação de um funil de checkout de forma rápida e integrada, e com alto nível de customização, resultando em um aumento de 16% na receita, em média.
“Estamos lançando no mercado 10 modelos de checkout, para que o cliente escolha qual faz mais sentido ao negócio dele. Além disso, o vendedor consegue acompanhar suas vendas em tempo real, abandono de carrinho, venda recusada, etc. Com isso, ele pode agir de forma muito mais rápida para recuperação de suas vendas”, pontua Breno. “Investimos nossos esforços para garantir que a conversão seja feita com apenas um clique em um tempo até 50% inferior a outras soluções disponíveis no mercado”, acrescenta.
Entusiasta da economia de recorrência, ele frisa que o mercado de assinaturas é um dos pilares da operação, pois acredita que é a melhor maneira de garantir a previsibilidade de receitas e a fidelização de clientes.
A aposta na aderência da nova tecnologia pelo mercado é alta. Até o fim do ano, a expectativa da fintech é ter pelo menos mil novos clientes com crescimento de receita significativa, transacionando cerca de R$ 300 milhões, com o uso da plataforma. “Além disso, temos planos de médio e longo prazo, de expandirmos nosso negócio para países da América Latina que possuem uma crescente demanda no mercado do varejo digital”, finaliza o executivo.