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Neon levanta mais de R$ 500 milhões em nova rodada

Recursos foram aportados por investidores de rodadas anteriores e feitos em duas tranches: dezembro de 2023 e agosto deste ano

Neon
Neon. Crédito: divulgação

Mais de dois anos e meio depois da última rodada, a Neon voltou a captar investimentos. A informação está no relatório que acompanha as demonstrações financeiras do primeiro semestre.

De acordo com o documento, disponível no site da Neon, a rodada Série E somou R$ 518 milhões. Foram duas tranches – uma no valor de R$ 310 milhões (US$ 64 milhões) em dezembro de 2023 e a outra de R$ 208 milhões (US$ 38 milhões) em agosto deste ano.

A Neon não detalha se a captação foi concluída, mas diz que os recursos foram aportados por investidores de rodadas anteriores. Desde aportes pre-seed e seed em 2014 e 2015, quando ainda se chamava Controly, a fintech recebeu sete investimentos.

O último cheque anunciado pela Neon foi em fevereiro de 2022, quando recebeu US$ 300 milhões (equivalente a R$ 1,6 bilhão no câmbio da época) em uma rodada Série D feita pelo banco espanhol BBVA. Na ocasião, a fintech se tornou o mais novo unicórnio na praça, sendo avaliada em US$ 1,4 bilhão, conforme o site Pipeline noticiou.

O Finsiders Brasil procurou a Neon para dar mais detalhes sobre o novo investimento, mas a empresa não quis atender ao pedido de entrevista imediatamente.

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Em busca do lucro

Ao contrário de alguns de seus pares, a Neon ainda não chegou ao resultado positivo. No primeiro semestre, a instituição de pagamento do grupo (a Neon Pagamentos) teve prejuízo de R$ 278,9 milhões, de acordo com as demonstrações financeiras. As perdas, porém, diminuíram entre um ano e outro – nos seis primeiros meses de 2023, somavam R$ 476,1 milhões.

Para sair do prejuízo, a Neon aposta em mais tecnologia, assim como na integração das empresas adquiridas em um único aplicativo, segundo informou em abril. “Estamos trazendo inovações no novo aplicativo capazes de aumentar substancialmente a geração de vendas cruzadas, por meio da personalização estratégica de ofertas e do desenvolvimento inédito em tecnologia, afirmou na época Fernando Miranda, co-presidente da fintech.