A Astride não é uma empresa nova, já que está no mercado há 28 anos como uma consultoria de investimentos no exterior. Entretanto, ao apostar no digital como foco de negócios, a companhia está empenhada na sua expansão no mercado brasileiro – e acabou de levantar uma rodada de R$ 3 milhões para impulsionar este plano.
A rodada pré-seed contou com uma mistura de investidores-anjo e family & friends, colocando o valuation da companhia na casa dos R$ 9,7 milhões. Com a injeção no caixa, o plano é sustentar o crescimento obtido de 2022 para 2023, quando aumentou sua receita em 409%, chegando a um faturamento de R$ 1,2 milhão com sua plataforma de assessoria de investimentos no exterior.
“Esses resultados refletem a crescente confiança em nosso modelo de negócios e, nesse sentido, planejamos expandir nossas operações nos próximos anos para outros países da América Latina e Europa”, explica Cristina Teixeira, cofundadora e CEO da fintech.
Apesar de ter sua sede nos EUA, a Astride tem fundadores brasileiros, o que fez a companhia também mirar oportunidades em terras canarinhas. Para isso, a fintech também estabeleceu parcerias estratégicas com nomes fortes por aqui como a Avenue, além de integrações utilizadas pela XP Investimentos, BTG Pactual, Bradesco, e outros bancos dos EUA, identificando oportunidades com a crescente procura de brasileiros pelo mercado financeiro dos Estados Unidos.
“No passado, investir no exterior era um privilégio de milionários. Nosso objetivo é desmistificar essa ideia e atender a todos que desejam proteger seu patrimônio, oferecendo uma plataforma que combina tecnologia com taxas competitivas para o investidor comum”, pontua Cristina, em nota.
Além disso, a empresa está ampliando sua rede de bancos de investimento parceiros, com o objetivo de oferecer seus serviços a um número cada vez maior de clientes. Nos próximos anos, a fintech lançará a Astride Portugal, com funcionalidades semelhantes voltadas para consultoria contábil internacional, inicialmente destinada a brasileiros que residem no país.
“Os investidores brasileiros estão cada vez mais interessados em proteger seu patrimônio contra o ‘risco-Brasil’, e nós estamos cientes de que oferecemos uma plataforma com as taxas mais competitivas do mercado”, conclui Cristina.