A Vivo Pay, plataforma de soluções financeiras da operadora de telecomunicações, acaba de receber autorização do Banco Central (BC) para atuar como Sociedade de Crédito Direto (SCD), uma das modalidades de fintech de crédito reguladas pelo órgão.
Com capital social de R$ 4,7 milhões, a SCD também poderá emitir moeda eletrônica, ou seja, terá aval para gerenciar contas de pagamento pré-pagas. A licença saiu nesta segunda-feira (2/9) no Diário Oficial da União.
Há pouco menos de dois meses, a Vivo informou à imprensa sobre a entrada no mercado regulado com a SCD. De acordo com a empresa, que atualmente adota o modelo de banking as a service (BaaS) com parceiros, a ideia da fintech de crédito é ter mais flexibilidade “para oferecer novos serviços e reduzir custos”. Ainda assim, segundo a VIvo, os dois modelos vão coexistir.
Em meados de julho, a Vivo também anunciou o lançamento de dois novos produtos de crédito. Um deles é o “parcela Pix” e o outro é a antecipação de saque-aniversário do FGTS. Além disso, o objetivo da companhia é unificar os serviços financeiros sob a marca Vivo Pay no aplicativo Vivo. Conforme a empresa, o app soma mais de 22 milhões de usuários únicos.
“A área de serviços financeiros foi uma das primeiras na qual passamos a atuar e, por isso, é uma das mais maduras tanto sob o ponto de vista de evolução do negócio quanto dos serviços. Isso nos deixa confiantes para avançar com novas ofertas na área de crédito”, afirmou Leandro Coelho, diretor da Vivo Fintech, na ocasião.
De acordo com o balanço da Vivo do segundo trimestre,as receitas da companhia com serviços financeiros atingiram R$ 450 milhões no período. O resultado representa uma alta de 26,9% na comparação com o mesmo trimestre de 2023. Já a carteira de crédito totalizou R$ 446 milhões, avanço de 62,4% no mesmo intervalo.