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GetNinjas firma parcerias para expandir serviços e voltar a crescer

Plataforma espera aumentar o fluxo de clientes e prestadores com novos serviços da Suppo7, Repfy e Destrave

Foto: Divulgação
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O GetNinjas anunciou na última sexta (12) três novas parcerias com a Suppo7, Repfy e Destrave, startups que atuam, respectivamente, com assistência técnica, montagem de móveis e assistência veicular. Com o acordo, a empresa espera aumentar o fluxo de clientes e prestadores, e consequentemente, voltar a crescer.

Segundo o CEO Leonardo Meneses, novos acordos com players relevantes do mercado de prestação de serviços estão em fase final de negociação para assinatura. Além das parcerias institucionais, o GetNinjas também pretende oferecer novos modelos de monetização dos serviços e uma nova jornada do cliente dentro da plataforma, ainda no segundo trimestre.

“Integrar parceiros institucionais ao ecossistema do GetNinjas contribui para incrementar o nível de satisfação dos clientes, que terão como opção companhias com qualidade validada pelo consumidor. Por outro lado, os novos parceiros contarão com a demanda de pedidos (cerca de 4 milhões por ano) originados pelo GetNinjas. Além disso, a presença de parceiros institucionais tende a aumentar o fluxo de clientes e prestadores na plataforma, beneficiando todo ecossistema”, reforça o executivo, em nota.

Ainda de acordo com o GetNinjas, a Destrave será responsável por atender à demanda por serviços automotivos na plataforma. A Suppo7, a demanda de assistência técnica na região de Minas Gerais e a Repfy, ampliará a gama de profissional na vertical de montagem de móveis em São Paulo.

Novela pós-IPO

Desde que fez seu IPO em 2021, o GetNinjas tenta colocar ordem na casa para voltar a crescer. A empresa, que estreou na bolsa em queda, levantando R$ 482 milhões, só conseguiu voltar a lucrar dois anos depois, tendo que fazer ajustes na operação e demissão em massa.

Como parte dos ajustes, a companhia decidiu, em setembro de 2023, devolver dinheiro aos acionistas, propondo uma redução do capital de R$ 223,5 milhões. Como justificativa, o conselho da empresa afirmou que o capital que possuía na época era excessivo. Em outras palavras, é como se a empresa reconhecesse não ter o que fazer com o dinheiro.

No entanto, o pedido foi negado em assembleia de acionistas e a novela continuou. Dois meses depois, o fundador Eduardo L’Hotellier perdeu o posto de CEO e foi substituído por Leonardo Meneses, um executivo indicado pela Reag Investimentos, gestora que passou a investir na empresa em setembro e liderou a campanha contra a redução de capital.

Desde então, o novo CEO tem como desafio destravar alavancas de receita. Possíveis aquisições não estão descartadas de tal estratégia.