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i9 Delivery recebe R$ 300 mil do fundo SCALEXOPEN

A startup vai investir em ampliação de tecnologia, novas funcionalidades da plataforma e expansão nacional

i9 Delivery recebe R$ 300 mil do fundo SCALEXOPEN

A i9 Delivery, startup que conecta lojistas a prestadores de serviços de logística que atendam às entregas last mile, acaba de colocar mais gasolina no tanque. A companhia recebeu um cheque de R$ 300 mil do SCALEXOPEN, fundo de venture capital especializado em empresas em estágio pré-seed e seed.

Criada em 2019 por Fábio Batista de Souza e Vinícius Neves, a empresa atua no interior do Estado de São Paulo, com sede em Itu. Os planos são chegar a 100 cidades nos próximos 2 anos – uma expansão que será impulsionada pelo dinheiro captado. Além disso, a startup pretende investir em ampliação de tecnologia e novas funcionalidades da plataforma. Com essas mudanças, a i9 Delivery planeja crescer 4 vezes em número de entregas, chegando à marca de 1 milhão até dezembro de 2022, ante as 250 mil realizadas no ano anterior.

A companhia busca um destaque no disputado setor de delivery de food service, no qual o iFood, líder do setor, tem mais de 80% do mercado de entregas de restaurantes. Apesar do monopólio, Fábio, diretor-executivo da empresa, acredita que o mercado é “muito grande e ainda com espaço [para crescer]”.

O foco principal da i9 é o segmento de food service, como restaurantes, lanchonetes e sorveterias. Mas a startup também facilita a entrega de pacotes para escritórios, bancos, auto elétricas, e-commerces e auto mecânicas. É por isso que a companhia se posiciona como uma logtech – e não uma foodtech como o iFood, Rappi ou AiqFome. Hoje, a plataforma conta com entregas realizadas principalmente por motociclistas, mas já estuda a possibilidade de aumentar sua frota para outros meios de transporte, como bicicletas, carros e caminhões. 

“O que nos atraiu a fazer o investimento foram os bons empreendedores, focados na execução [do trabalho], com conhecimento do setor e capacidade de expansão para novas praças”, afirma João Pimentel, investidor e fundador do SCALEXOPEN. “[O objetivo do fundo é] criar um ecossistema de tecnologia que trabalha com o varejo digital, conectando os diferentes elos da cadeia de distribuição: indústria, distribuidores, lojistas e consumidores.

A lista de investidas do fundo inclui a NetFoods, marketplace para a cadeia de abastecimento do setor alimentício, e Tiffin, marketplace B2B de produtos naturais. Recentemente, o fundo fechou uma parceria com a Bertha Capital e 100 Open Startups, para investir em até 30 startups em 2 anos. As escolhidas receberão aportes entre R$ 500 mil e R$ 5 milhões cada.