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iCred fecha FIDC de R$ 100 mi para escalar oferta de crédito

Startup que oferece crédito a trabalhadores com recursos do FGTS quer investir em novas linhas de produtos

iCred
Crédito: Canva

A iCred, fintech sergipana de soluções de crédito para trabalhadores com recursos do FGTS, foi ao mercado para ampliar a sua capacidade de concessão de crédito. A empresa anunciou uma captação, por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), de R$ 100 milhões.

É uma medida ousada para uma startup com apenas 8 meses de mercado, mas segundo destacou em nota, a companhia já tem seus números para bancar uma securitização de recebíveis, como é no caso de um FIDC. Ela já ultrapassou os R$ 200 milhões de antecipação, com mais de 600 mil clientes únicos passando pela plataforma e 1,2 milhão de simulações realizadas.

Nesse ritmo de crescimento, a empresa espera alcançar um faturamento de R$ 30 milhões até o fim do ano, conforme destacou em nota à imprensa. A companhia não revelou por qual instituição financeira operacionalizou o fundo.

“Essa primeira rodada nos deixou animados porque conseguimos uma boa captação com casas de primeira linha. Estamos completando outro fundo warehouse, logo teremos uma segunda série e uma debênture que irá a mercado. Isso amplia nossas opções de funding e permite lançarmos novos produtos”, afirma Túlio Matos, co-fundador da iCred.

Portfólio

O carro-chefe da iCred é a oferta de antecipação de valores do saque aniversário do FGTS, utilizando uma tecnologia própria que rastreia os recursos e faz a análise de risco em poucos minutos. Segundo pontua a empresa em seu site, a quantia é transferida via Pix, minutos após a conclusão deste processo.

Quanto a novos produtos, a empresa quer lançar até o fim do ano duas novas modalidades, atendendo a beneficiários do INSS, e avalia entrada no Auxílio Brasil.

“Estamos muito felizes pelo crescimento e pela confiança que as pessoas estão depositando na gente. Sabemos que é um momento complicado para o brasileiro, mas chegamos ao mercado para desburocratizar o acesso ao crédito para as pessoas”, finaliza Túlio.