A proptech goiana imobles, startup que oferece um serviço de “Personal Shopper Imobiliário”, está de cara nova. Focada em seu momento de expansão, a startup mudou seu nome para MySide, para trazer clareza quanto ao seu modelo de atendimento, que busca consolidar no país a figura do buyer’s agent (ou consultor de compras).
Segundo o CEO Ronal Balena, o rebranding tem um papel essencial para tornar a experiência do cliente da MySide mais fluida desde o primeiro contato com a marca. “Oferecemos um serviço que não existia no Brasil e a antiga marca, imobles, não comunicava essa mensagem da forma como gostaríamos”, pontua ele, ressaltando que o modelo de atuação da empresa não muda, somente a forma de comunicar o posicionamento da marca.
Com o novo logotipo, que contém os traços de um cachorro ao lado do nome MySide, a startup quer enfatizar a sua relação com os clientes, como “melhor amigo do comprador de imóveis”. O rebranding foi idealizado pelo publicitário Jader Rossetto, cofundador e CCO da Reborn Yourself.
Outra novidade é a denominação da versão brasileira do buyer’s agent na companhia: o Personal Shopper Imobiliário. O profissional é dedicado a representar exclusivamente o comprador e acompanhá-lo desde o planejamento da compra até a mudança, prestando serviços como negociação de preços diretamente com vendedores, auxílio na burocracia e financiamento.
Empurrão para crescer
Em momento de expandir sua operação, que teve início em Goiânia, para outros estados, a empresa levantou no fim de 2021 um seed de R$ 7 milhões liderado pela Feba Capital e com participação da Terracotta Ventures. Neste ano, a MySide passou a atuar também nas cidades de Balneário Camboriú e Itapema, em Santa Catarina, regiões que lideram o ranking de valorização imobiliária no último ano.
Em 2023, a empresa pretende expandir também para Curitiba, plano que deve ser apoiado por uma rodada série A prevista para o fim do ano, segundo revelou ao Startups o cofundador da MySide, Douglas Balena. “Nos próximos anos, nosso plano é expandir para, pelo menos, 10 cidades. Belo Horizonte, Porto Alegre, Campinas e Vitória são potenciais candidatas para a expansão depois de Curitiba”, afirma Douglas.
A companhia se remunera como uma imobiliária. A cada venda, ela ganha uma comissão de 5% do valor do imóvel. Com uma média de 400 clientes atendidos por mês, o valor geral de vendas (VGV) transacionado estimado para este ano é de R$ 250 milhões.