Com mais de 20 anos de história como especialista em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas, a Alelo segue com seus projetos de inovação aberta e parceria com startups.
Segundo Lívia Mendonça, superintendente de Inovação da Alelo, o relacionamento da empresa com startups evoluiu gradualmente nos últimos anos. A grande virada de chave foi em 2018, quando a companhia passou a fazer parte do InovaBRA habitat, ecossistema de inovação do Bradesco que reúne startups, grandes empresas e outros agentes do ecossistema. “Evoluímos muito desde então. As áreas internas da Alelo abriram suas portas para se aproximar de startups, e hoje enxergam essas empresas não apenas como um parceiro, mas como alavanca para potencializar nossos negócios”, afirma.
Como principais vantagens, ela cita a possibilidade de acelerar as entregas para os clientes, desenvolver novas iniciativas e, principalmente, estar por dentro das tendências do mercado. “A proposta sempre é atuar em conjunto; uma relação de ganha-ganha para que os negócios se ajudem mutuamente”, ressalta a executiva.
Como parte deste movimento, a Alelo lançou o seu programa de inovação no ano passado. Batizada de Lab Conexão Startup, a iniciativa está atualmente em seu segundo ciclo, em busca startups que ajudem a solucionar desafios internos da companhia: conciliação de recebíveis para varejistas; gestão inteligente de relacionamento de clientes e prospects; e mapeamento da jornada do consumidor B2C. As inscrições estão abertas até 27 de outubro.
“A evolução da nossa agenda com startups culminou neste programa. De um lado, fazíamos o relacionamento com as startups e, do outro, as conectávamos com nossos times internos. Era necessário fortalecer uma etapa intermediária, destrinchar um pouco mais a parceria antes de colocar a solução em prática”, explica Lívia.
No Lab Conexão, as startups têm a oportunidade de desenvolver uma Prova de Conceito (POC) e testar a sua solução junto à Alelo, com acesso a 700 mil estabelecimentos comerciais e 8 milhões de clientes pessoa física, além de ganhar a chancela de uma empresa referência no setor de benefícios da América Latina.
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A iniciativa é desenvolvida em parceria com a Innoscience. Ao fim do processo, a Alelo pode contratar a startup como fornecedora ou fazer algum tipo de parceria. Desde o lançamento do programa, a Alelo já avaliou mais de 119 startups, incluindo a participação de digitalk, CAF, Indigosoft, premmiar e Televets.
Parcerias estratégicas
No ano passado, a Alelo fez um investimento, de valor não revelado, na Eats for You, foodtech de refeições caseiras que conecta famílias que amam cozinhar a pessoas que buscam uma alimentação caseira e saudável. O aporte reforçou o posicionamento da gigante de benefícios no ecossistema de inovação, aproximando-se de startups que tenham sinergia com o negócio ou mercado em que atua. Hoje, a Eats for You é parceira da Alelo, que oferece a solução da foodtech para alguns de seus clientes.
Segundo Lívia, a companhia não tem planos de criar um próprio veículo de investimentos. “A ideia não é ter um fundo. No entanto, não descartamos a oportunidade de ter uma agenda de corporate venture capital (CVC), embora essa não seja uma agenda intencional. Hoje, o mais importante é estabelecer parcerias e relações, entender o contexto e analisar de que forma a startup pode nos ajudar a alavancar o negócio”, pontua.
Se antes o mercado de benefícios corporativos era endereçado apenas por grandes e consolidadas empresas, hoje o cenário é bem diferente. Startups como Caju, Swile e Flash surgiram nos últimos anos com a proposta de transformar a experiência do setor, a partir de soluções mais tecnológicas, flexíveis e inovadoras para empresas e colaboradores. Questionada sobre a forma como a Alelo vem lidando com este novo cenário, Lívia destaca os diferenciais da companhia.
“A Alelo se destaca com produtos robustos e vários clientes, mantendo a liderança do mercado. Temos os produtos do core business, mas também estamos sempre trazendo as novidades que o cliente busca, colocando novos produtos na rua. Todas as áreas da Alelo têm a possibilidade de inovar e trazer novas soluções – isso é algo que faz parte da nossa cultura. É assim que nos conectamos com as startups, trazendo as novidades de mercado para o nosso ecossistema e oferecendo como vantagem e oferta de serviço para os clientes”, pontua.
Lívia atenta para o fato de que o projeto de inovação aberta da Alelo não está restrito às startups. “Internamente, a experimentação de tecnologias e validação de hipóteses de negócio são uma agenda ativa no dia a dia. Mesmo quando não há um novo ciclo do programa de inovação, podemos criar projetos sob demanda para endereçar os desafios da empresa e criar esse relacionamento com o mercado. Além das startups, trabalhamos em parceria com outras empresas participando de eventos, comunidades e grupos de experimentação para fomentar conexões estratégicas, sempre com foco na relação ganha-ganha para todas as pontas”, finaliza.
