Insurtech

Com aval da Susep, Kakau passa a operar como seguradora digital

Perspectiva da insurtech é aumentar o faturamento em até 10 vezes em 12 meses e chegar a R$ 800 mi em prêmios em 4 anos

Kakau
Kakau. Crédito: Canva

Aprovada em novembro de 2022 no sandbox da Superintendência de Seguros Privados (Susep), a Kakau agora vai iniciar as operações oficialmente como seguradora digital. O sinal verde da autarquia é algo considerado importante para a evolução do negócio da insurtech fundada em 2017, que agora pode emitir seus próprios riscos para seguros de bicicletas e smartphones.

Segundo informou Marcelo Torres, COO e cofundador da Kakau, a perspectiva é aumentar o faturamento em até 10 vezes nos próximos 12 meses, e chegar a R$ 800 milhões em prêmios nos próximos quatro anos.

“Esse é um momento muito importante para a história da empresa. Teremos mais flexibilidade para inovar em tecnologia e experiência do usuário B2C, além de fomentar novas parcerias digitais em B2B”, disse o executivo.

Atualmente, a insurtech conta com mais de 2 milhões de aparelhos segurados. Ainda de acordo com a empresa, com o início das atividades da Fulô Seguradora, de propriedade da Kakau, é possível acelerar a expansão ainda mais com o aumento dos produtos para clientes e parceiros.

Acordo

A empresa acaba de fechar uma parceria com a também insurtech Pitzi, de seguro para celular, que começou a emitir os riscos na seguradora do grupo Kakau.

Pitzi, que tem mais de 2 milhões de aparelhos protegidos, adota uma estratégia de parceria de venda indireta com varejistas como Mercado Livre e Amazon e fabricantes como Xiaomi e Motorola, que oferecem os seguros da insurtech a quem compra um celular.

Contexto

Com duas edições realizadas em 2020 e 2021, o sandbox da Susep selecionou mais de 30 projetos. Existem casos em operação, como a própria Kakau88i, Thinkseg, entre outras, além do exemplo da Pier — a insurtech foi a primeira a receber a autorização para operar de forma definitiva no mercado.

IZA, que oferece seguro para autônomos foi outra a pedir o aval definitivo do regulador, ainda não concedido. Há também quem tenha desistido no meio do caminho, como a Komus — incorporada pela Pitzi