Há alguns meses, a DeepSeek fez um “estrago” no setor de tecnologia, derrubando as ações de diversas big techs com o lançamento e popularização do seu chatbot open source. Acontece que, após o fenômeno, a DeepSeek acabou por dar passos tímidos, sem muito mais destaque, apesar de nesse meio tempo ter começado a integrar seus serviços em celulares chineses.
Mas nesta segunda-feira (29), a startup chinesa voltou a chamar atenção com um novo modelo de inteligência artificial “experimental”, o DeepSeek-V3.2-Exp, sendo este melhor no processamento de longas sequências de texto.
De acordo com a própria empresa, o recurso também inclui um mecanismo chamado ‘DeepSeek Sparse Attention’, que, em teoria, possibilita reduzir os custos de computação e aumentar o desempenho de alguns tipos de modelos. Aproveitando esse movimento, a DeepSeek também anunciou hoje, em uma postagem no X (antigo Twitter), que vai cortar em mais de 50% os preços de sua interface de aplicativo para desenvolvedores (API). Confira:
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Agora, o que se espera é que essa arquitetura marque o lançamento de maior peso da DeepSeek desde que as versões V3 e R1 agitaram o Vale do Silício e despertaram interesse de investidores globais.
Fenômeno DeepSeek está de volta?
Apesar de não ser esperado que a nova arquitetura da DeepSeek provoque a mesma onda de euforia registrada no começo do ano com lançamentos anteriores, o novo modelo chama atenção e tem potencial para incomodar concorrentes de peso. Tanto players chineses, como o Qwen da Alibaba, quanto gigantes americanos, como a OpenAI (dona do ChatGPT), podem sentir o impacto caso a empresa consiga repetir os acertos do R1 e do V3.
O desafio, porém, não será pequeno. Para transformar esse retorno em um novo marco, a DeepSeek precisará provar que é capaz de entregar eficiência e inovação sem os custos milionários que rivais costumam assumir em seus modelos.
