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Entrevistamos o ChatGPT: o que esperar do GPT-5?

Novo modelo trouxe uma série de evoluções, mas usuários criticam a mudança de tom das respostas do ChatGPT

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ChatGPT
ChatGPT (Foto: Canva)

Em 2025, a inteligência artificial está mais presente no cotidiano do que você imagina. Seja para responder dúvidas, fazer pesquisas, ajudar nos estudos ou até criar textos inteiros em poucos segundos, ferramentas como o ChatGPT se tornaram verdadeiras “companheiras digitais” no mundo moderno.

Agora, com a chegada da mais nova versão do principal produto da OpenAI, restam as dúvidas do que mudou, o que esperar e até onde a evolução pode chegar. Pensando isso, decidimos fazer algo diferente: entrevistar o próprio ChatGPT sobre o GPT-5.

O que é o ChatGPT-5?

De acordo com a própria IA, o ChatGPT-5 (ou simplesmente GPT-5) se trata de uma evolução dos modelos anteriores, unificando diferentes capacidades por meio de um mecanismo inteligente de roteamento interno.

Dentre os principais destaques do novo modelo, estão o raciocínio embutido, desempenho em áreas como número, ciência, finanças, programação e multimodalidades (texto, imagem, áudio, vídeo) e integrações novas (personalidades conversacionais, conectores com serviços como Gmail e Google Calendar, modos de voz e aparências customizadas nos chats; e uso no Copilot com “modo Smart”).

Ainda segundo o próprio ChatGPT, o GPT-5 combina diferentes “mentes” internas e decide automaticamente se deve responder de forma rápida ou entrar no modo de raciocínio profundo (Thinking) para análises mais complexas. Isso significa que, no lugar de o usuário ter que escolher manualmente um modelo mais veloz ou mais detalhista — como ocorria com o GPT-4o e outras versões —, o GPT-5 faz essa escolha sozinho, adaptando a resposta à necessidade da conversa.

Quais são as perspectivas?

Com tudo isso em mãos, podemos esperar uma série de evoluções que transformam tanto a experiência quanto as capacidades da inteligência artificial. Mas mesmo com tantos avanços, nem tudo é positivo: o lançamento recente enfrentou críticas dos usuários por apresentar falhas técnicas e uma mudança no tom das respostas.

“Há a percepção de que o GPT-5 é mais corporativo e menos envolvente ou empático, o que fez alguns usuários sentirem falta do tom mais próximo e criativo do GPT-4o”, comenta o ChatGPT.

Essas críticas levaram a OpenAI a reintroduzir temporariamente o GPT-4o para assinantes Plus e a prometer melhorias na experiência geral.

Como fica o futuro da IA a partir do GPT-5?

Segundo o ChatGPT, a partir do GPT-5, as perspectivas para o futuro apontam para um avanço contínuo rumo a modelos de IA mais integrados, autônomos e multimodais, o que inclui:

  • IA mais proativa: em vez de apenas responder a perguntas, a tecnologia deve antecipar necessidades, sugerir ações e até executar tarefas de forma autônoma, integrando-se a agendas, e-mails, ferramentas de trabalho e sistemas de automação.
  • Raciocínio mais profundo e confiável: melhorias no modo “Thinking” e na cadeia de raciocínio devem reduzir erros, aumentando a precisão em áreas críticas como medicina, finanças e ciência.
  • Expansão multimodal completa: o uso fluido de texto, imagem, áudio e vídeo deve se tornar padrão, abrindo espaço para interações mais ricas, como reuniões virtuais com análise em tempo real ou diagnósticos por imagem.
  • Modelos personalizados: tendência de permitir que empresas e usuários treinem ou configurem IAs com conhecimento e estilo específicos, tornando-as assistentes sob medida.

“Se a evolução seguir nessa linha, o pós-GPT-5 pode significar uma transição do assistente virtual atual para algo mais próximo de um colega de trabalho digital ou até um copiloto de vida, com alto grau de autonomia e especialização”, aponta a IA.