O ChatGPT foi o grande destaque tecnológico de tecnologia de 2023, impulsionando uma corrida entre empresas para criarem seus próprios chatbots. Desde então, a inteligência artificial evoluiu – e agora o foco das big techs está em fazer seus próprios geradores de imagens. A pergunta que surge é: será que essa é a nova moda no mundo da IA?
Vale destacar que o sucesso dos geradores de imagem não se deve apenas ao avanço tecnológico, mas também à força das redes sociais, que transformam imagens criadas por IA em trends virais. Em questão de dias, imagens no estilo Studio Ghibli dominaram os feeds; logo depois, foi a vez dos bonecos ChatGPT, das versões em quadrinhos da Turma da Mônica e de tantas outras modas digitais que nasceram a partir de prompts simples.
Mesmo quando surgem em tom de brincadeira, essas ondas alimentam a curiosidade dos internautas, que logo se aventuram a criar suas próprias versões em IA – e, com isso, aceleram ainda mais a adoção dessas ferramentas.
Geradores de imagem são a sensação do momento?
Para responder a essa pergunta, o Startups decidiu “entrevistar” alguns dos principais chatbots do mercado, dando o seguinte comando: “Os geradores de imagens por IA são a ‘febre do momento’? Por que as big techs estão querendo ter seus próprios geradores?”
Confira as respostas:
Gemini
“Sim, os geradores de imagens por IA são, sem dúvida, uma das grandes ‘febres do momento’ no mundo da tecnologia e da internet. A capacidade de transformar descrições textuais em imagens visuais de forma rápida e, muitas vezes, surpreendente, capturou a imaginação de muitos usuários, desde artistas e designers até pessoas comuns que desejam criar imagens para projetos pessoais ou entretenimento”, diz a inteligência artificial.
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Ainda segundo o Gemini, existem diversas razões pelas quais as grandes empresas de tecnologia estão investindo no desenvolvimento de seus próprios geradores de imagens por IA, entre elas a integração com seus ecossistemas, potencial monetização, avanço da pesquisa em inteligência artificial e criação de novas experiências de usuário.
ChatGPT
De acordo com o ChatGPT, os geradores de imagem estão em alta por quatro motivos em específico: facilidade (qualquer pessoa, mesmo sem habilidades em design, pode criar imagens de alta qualidade apenas descrevendo o que deseja), velocidade de produção (o que antes demorava horas ou dias para um designer fazer, agora pode ser gerado em segundos), qualidade crescente (imagens criadas por inteligência artificial estão cada vez mais realistas, criativas e personalizáveis) e uso em diversas áreas (aplicação em praticamente todos os setores criativos).
“Em um cenário em que a inteligência artificial generativa está moldando o futuro da internet, ter um gerador próprio significa poder liderar essa transformação — e não depender de terceiros. Empresas como Google, Microsoft, Meta e Amazon já estão nesse jogo, competindo com nomes como OpenAI (DALL·E), Stability AI (Stable Diffusion) e Midjourney”, aponta o ChatGPT.
DeepSeek
Segundo a DeepSeek, quem não desenvolver sua própria tecnologia corre o risco de ficar dependente de concorrentes ou perder oportunidades em um mercado que deve valer bilhões nos próximos anos.
A inteligência artificial também demostrou uma preocupação a respeito dos deepfakes (técnica que combina IA, imagens e vídeos reais para criar adulterações) e direitos autorais. “O desafio está em criar sistemas que, ao mesmo tempo, sejam poderosos o suficiente para atender à demanda criativa, mas restritivos o bastante para não amplificar desinformação ou danos sociais — um equilíbrio delicado que definirá o futuro da IA generativa no cenário legal e ético”, comenta a DeepSeek.
Grok
O Grok deu uma resposta mais “informal”, como se fosse a conversa com um amigo. De acordo com a inteligência artificial, “ferramentas como MidJourney, DALL-E e Stable Diffusion explodiram em popularidade nos últimos anos, permitindo que qualquer um crie imagens impressionantes a partir de simples descrições em texto. Isso é divertido, acessível e tem um potencial enorme para várias indústrias, como publicidade, design, entretenimento e até educação”.
