A OpenAI avalia um movimento de venda de ações que deve aumentar o valuation da companhia para algo entre US$ 80 bilhões e US$ 90 bilhões – quase três vezes o valor anterior. Segundo o Wall Street Journal, a criadora do ChatGPT permitirá que os funcionários vendam suas ações existentes, ao invés da empresa emitir novas, mas ainda é possível que os termos mudem.
A companhia foi avaliada em US$ 29 bilhões em abril deste ano, após levantar uma rodada de US$ 300 milhões com grandes fundos como Andreessen Horowitz, Sequoia Capital, Thrive e K2 Global. Isso sem contar os US$ 10 bilhões que a startup recebeu da Microsoft em janeiro. A gigante de tecnologia detém 49% da OpenAI, que recentemente informou aos investidores que espera atingir US$ 1 bilhão em receita anual em 2023.
O avanço vem, principalmente, do sucesso estrondoso do ChatGPT, que possui um plano grátis e outro de assinatura que dá acesso a uma versão mais avançada do chatbot de IA generativa. A receita da OpenAI também vem do licenciamento de seus modelos de linguagem de inteligência artificial para empresas.
Durante sua participação no evento Dreamforce, Sam Altman, cofundador e CEO da companhia, falou sobre o futuro do ChatGPT e da OpenAI. “Vamos continuar melhorando, torná-lo mais confiável, robusto, multimodal e com melhor raciocínio. Queremos garantir que seja útil para as pessoas e que continue apoiando todas as transformações que está”, disse. O executivo considera a adoção da plataforma no mercado corporativo como um movimento importante. “Empresas estão realmente adotando essa tecnologia e fazendo com que os sistemas sejam seguros, altamente confiáveis e lidem com dados da forma correta.”
Se concretizado, o novo valuation tornará a OpenAI uma das startups mais valorizadas do mundo, aproximando-se de gigantes como SpaceX, de Elon Musk, e ByteDance, companhia chinesa dona do TikTok.