Com o crescimento do desenvolvimento de produtos, soluções e novos modelos de negócio para a saúde e bem-estar, em especial depois da pandemia de Covid-19, surgem cada vez mais healthtechs no país. Em 2022, após o pico causado pela pandemia e furor do ecossistema, as startups do setor levantaram US$ 127,4 milhões, segundo o Distrito.
De olho no potencial do mercado e no crescente interesse dos médicos pelo investimento anjo, Wlado Teixeira, membro do conselho e diretor executivo da GVAngels, anuncia o lançamento de um novo fundo focado em healthtechs e biotechs: o MedAngels. A novidade chega após dois anos de planejamento junto aos três sócios e investidores anjo: Leopoldo Lima, Flavio de Souza e Fabiano Grottoli.
Segundo Wlado adiantou ao Startups, a tese de investimento do novo fundo segue nos mesmos moldes da praticada pela GVAngels. O foco será em startups em estágio pré-seed, com MVP validado em cinco projetos piloto de sucesso. O tamanho dos cheques vão variar de R$ 200 mil até R$ 1,5 milhão, com recurso próprio. Como co-investidor com outros investidores e fundos, o MedAngels poderá participar de rodadas de até R$ 5 milhões.
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“O MedAngels é a oportunidade que vislumbramos para que médicos e profissionais de saúde possam investir em startups. Como estamos em fase de lançamento, nossa maior preocupação é, de início, estruturar o Conselho de Administração do fundo. Daremos cursos de investimento anjo para nossos conselheiros, os quais têm muita expertise nas respectivas áreas de atuação, mas não necessariamente em análise de startups”, conta.
Até o fim do ano, o fundo deve anunciar três investimentos. Já em 2024, com as estruturas de dealflow e de análise das startups organizadas, a projeção é de investir em pelo menos sete startups, com alto padrão nas escolhas e nas análises de viabilidade, dando continuidade ao que já é praticado pela GVAngels.
Em tempo, no fim de 2022 a GVAngels foi classificada na 38ª posição do relatório anual da CB Insights com os top 50 grupos de investidores anjos do mundo, sendo o grupo brasileiro melhor posicionado na lista. Considerando somente a América Latina, o grupo ficou em 1º lugar.
