Cada mergulho é um flash na novela que virou o futuro da Linx.
Ontem, em resposta a comunicado da Linx em que a companhia se disse surpresa com a Totvs, a companhia de sistemas de gestão criada por Laércio Cosentino, também expressou surpresa com a empresa de Alberto Menache.
De acordo com a Totvs, a alegação de que a companhia não teria apresentado elementos concretos de que faria uma proposta pela Linx é infundada. “A troca de mensagens entre as administrações das duas companhias, devidamente registrada pela Totvs, contesta esse argumento”, disse a empresa.
O Startups apurou que a Stone tinha um termo de confidencialidade assinado com a Linx e vinha seguindo os ritos tradicionais de um processo de aquisição, enquanto a Totvs não chegou a formalizar esse passo, daí o argumento da Linx.
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A Totvs disse que se mantém à disposição da administração da Linx para dar seguimento, “com a urgência adequada e observando os mais altos padrões de governança, ao que acreditamos ser uma excelente oportunidade para as companhias”.
A Totvs afirmou ainda que, caso sua proposta seja aceita, pretende contestar “pelos meios legais cabíveis” a multa (breakup fee) de R$ 605 milhões prevista no acordo com a Stone caso uma das parte desista do negócio.
A oferta feita pela companhia está sob análise dos dois conselheiros independentes da Linx, o ex-presidente da Claro, João Cox, e o ex-presidente da Accenture, Roger Ingold. A proposta, assim como a da Stone, será avaliada em assembleia de acionistas a ser convocada pela Linx.
