No “apagar das luzes” de 2025, a Meta resolveu fazer um movimento e tanto para mostrar que não deve brincar no concorrido mercado de IA no ano que vem. Nesta segunda (29), a empresa de Mark Zuckerberg anunciou a aquisição da Manus, startup de IA sediada em Singapura que este ano chamou a atenção do público com seu agente de IA voltado a pequenas e médias empresas.
A transação, cujos termos ou valores não foram divulgados, foi confirmada pela Meta em seu site oficial. “Estamos animados em anunciar que a Manus está se juntando à Meta para levar um agente líder a bilhões de pessoas e destravar novas oportunidades para empresas em todo o nosso portfólio de produtos”, disse a empresa em comunicado.
No início deste ano, a Manus registrava uma receita anualizada (run rate) de US$ 125 milhões. A empresa controladora da startup, fundada originalmente na China antes de transferir sua operação para Singapura, também levantou capital recentemente a uma avaliação próxima de US$ 500 milhões, em uma rodada que contou com investidores como a gestora de venture capital Benchmark.
Segundo a Meta, o time da Manus será incorporado à sua frente de IA para entregar agentes de uso geral em produtos voltados tanto ao consumidor final quanto ao mercado corporativo, incluindo o Meta AI. “O plano é escalar esse serviço para atender um número ainda maior de empresas”, disse a Meta em nota.
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De acordo com a companhia de Menlo Park, a Manus continuará operando e comercializando seus serviços, além de integrar a tecnologia aos produtos da Meta.
Lançado no começo de 2025, o agente de IA da Manus é capaz de executar uma série de tarefas generalistas a partir de comandos simples, incluindo triagem de currículos, criação de roteiros de viagem e análise de ações no mercado financeiro. Desde então, já processou mais de 147 trilhões de tokens e criou mais de 80 milhões de computadores virtuais.
A fusão da Manus AI se soma a outros anúncios de peso que a Meta fez em 2025 para reforçar sua frente de desenvolvimento em IA, a Superintelligence Labs. Outras startups compradas foram a PlayAI e a WaveForms, startup fundada por um ex-OpenAI e especializada em modelos de IA generativa baseados em voz.
