Focada em ajudar marcas a falar diretamente com seus públicos nas páginas de produtos do e-commerce, a startup STANDOUT planeja o próximo movimento de sua estratégia. Os planos incluem o aumento do portfólio de serviços e o início da expansão para a América Latina.
O coração do negócio é a inteligência em trade marketing digital, estratégia que visa atrair e fidelizar o cliente no ponto de venda online, melhorando a experiência e aumentando as vendas nos e-commerces. Especializada neste setor, a startup registou um aumento de mais de 15% no número de marcas utilizando o seu serviço em 2022. Hoje, são mais de 300 grandes comércios digitais parceiros, incluindo Pão de Açúcar, Amazon, Droga Raia e Casas Bahia, além de clientes como Dove, Red Bull, Brahma e Colgate.
Neste ano, a martech dá início às prospecções no mercado latino-americano, começando pelo México. “O Brasil é um expoente na América Latina e deu a largada para o trade marketing digital na região. Hoje, há um universo propício de maturidade para chegarmos a outros mercados”, afirma Andrea Miranda, cofundadora e CEO da Standout, em entrevista ao Startups.
A empresa seguirá com o time operando no Brasil, mas atendendo clientes de fora. “Podemos expandir sem necessariamente alocar recursos presencialmente nos países, pelo menos nesse primeiro momento”, diz Andrea. Depois do México, a expectativa é expandir para Argentina, Chile e Colômbia. No Brasil, a startup vai aumentar sua atuação no segmento Pet e de Casa e Construção, além de ampliar o negócio com novas linhas de produto.
Crescimento sustentável
Fundada em 2015, a Standout chegou a receber um aporte de R$ 600 mil da GVAngels e Bossanova Investimentos nos primeiros anos de operação, mas desde então vem crescendo com recursos próprios. Uma nova rodada não está sendo estruturada, embora seja bem-vinda dependendo do valor adicional que os investidores possam trazer à operação.
Notícias Relacionadas
Bitcoin
Com Trump, cripto atinge o patamar das Magnificent Seven
Bitcoin já superou o valor de mercado de Tesla e se aproxima da Meta. Market cap global de cripto ultrapassou US$ 3 tri, patamar da Nvidia
Cripto
Dogecoin dispara: Elon Musk wins, mas a que preço?
Criptomoeda valorizou 115% em uma semana, mas detratores do bilionário relembram acusações de pump and dump
“Estamos sempre abertos a conversas, mas olhamos para o smart money. Um dinheiro que venha com um parceiro estratégico que eventualmente já esteja trabalhando com outros clientes que são interessantes para nós e com quem possamos fazer algo junto olhando para a América Latina”, explica a cofundadora.
O negócio atingiu o break-even em 2018 e desde 2019 cresce com recursos próprios. Como muitos clientes enterprise possuem ciclos longos de pagamento, a startup precisou construir um fluxo de caixa saudável desde o início para segurar a onda e manter a operação mesmo em transações que acontecem em prazos maiores. Em 2022, a companhia aumentou seu quadro de funcionários em 15%, e hoje conta com 30 colaboradores.
“A Standout nasceu em uma época em que as indústrias ainda não tinham pessoas especializadas em trade marketing digital e não sabiam das possibilidades desse setor. Desde então, muita coisa mudou”, analisa Andrea. “Ao longo dos anos, ampliamos a gama de produtos, a confiabilidade no negócio e as funcionalidades da solução. O amadurecimento do mercado contribuiu muito para isso.”
Para atender a essa demanda, a martech desenvolveu uma solução proprietária que permite a criação, edição e publicação de vitrines digitais, além da distribuição automática, em layout responsivo e em tempo real, disso nos e-commerces. Por meio de dashboards e reports, a tecnologia coleta e fornece uma série de dados e informações do que está acontecendo com a vitrine nos varejos digitais para as marcas e indústrias tomarem decisões mais assertivas.
