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Meta copia TikTok mais uma vez e lança app rival do CapCut

Anúncio chega em meio ao imbróglio envolvendo o banimento do TikTok nos Estados Unidos; app estará disponível em março

Adam Mosseri, diretor do Instagram.
Adam Mosseri, diretor do Instagram. | Reprodução/Threads

O Instagram, rede social da Meta, anunciou neste domingo (19) que irá lançar um aplicativo gratuito de edição de vídeo, similar ao CapCut, do TikTok. Em um vídeo postado no Threads, o diretor do Instagram, Adam Mosseri, explica que a ferramenta será apenas para edição de vídeos em smartphones e que o objetivo é oferecer uma gama de possibilidades criativas para produtores de conteúdo.

Chamado de Edits, o app tem o lançamento previsto na iOS App Store para 13 de março. No entanto, Adam disse ser possível que ele chegue em fevereiro.

“Edits é mais do que um aplicativo de edição de vídeos, é um conjunto completo de ferramentas criativas. Haverá uma aba dedicada para inspiração, outra para acompanhar quaisquer ideias iniciais que você possa ter, uma câmera de qualidade muito superior que eu usei para gravar este vídeo, todas as ferramentas de edição que você esperaria, a capacidade de compartilhar rascunhos com amigos e outros criadores de conteúdo e, se você decidir compartilhar seus vídeos no Instagram, insights poderosos sobre como esses vídeos se saem”, afirma o diretor do Instagram

Adam acrescenta que enquanto a ferramenta não está disponível para download, o Instagram irá trabalhar com criadores de conteúdos de vídeo para obter seu feedback e melhorar a experiência com o app.

O anúncio chega em meio ao imbróglio envolvendo o banimento do TikTok nos Estados Unidos. O app chegou a ficar fora do ar no domingo, depois que a Suprema Corte do país confirmou uma lei estabelecendo que a rede social teria que ser vendida a uma empresa americana para continuar funcionando nos EUA.

A rede social, que pertence à empresa chinesa ByteDance, voltou a funcionar no país depois de declarações do presidente Donald Trump, que tomou posse nesta segunda-feira (20). O político, que era crítico ferrenho do TikTok, mudou de lado e tem oferecido novas garantias para sua continuidade nos EUA.

Sem o TikTok, a Meta e o YouTube disputam 170 milhões de usuários que deixariam de ter acesso à plataforma e até US$ 20 bilhões em verbas publicitárias.