Fintech

Nomad lança serviço para startups que recebem aportes de fora

Empresas terão acesso a taxas de câmbio competitivas e suporte exclusivo 24h para fazer transferências internacionais

Lucas Vargas, CEO e cofundador da Nomad.
Lucas Vargas, CEO e cofundador da Nomad | Foto: Divulgação

As startups brasileiras estão cada vez mais chamando a atenção de fundos e investidores internacionais. No entanto, trazer para o Brasil os recursos captados lá fora pode ser uma dificuldade. Para facilitar esse processo, a Nomad acaba de lançar um serviço exclusivo para startups, com taxas de câmbio competitivas e diferenciais, como suporte em português 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive nos finais de semana e feriados.

Lucas Vargas, CEO e cofundador da Nomad, conta que a solução surgiu a partir de uma necessidade da própria empresa, que já captou rodadas com investidores internacionais. Em 2023, por exemplo, a Nomad levantou uma Série B de US$ 60 milhões, liderada pelo fundo de venture capital norte-americano Tiger Global. Um ano antes, havia captado US$ 32 milhões em uma rodada liderada pela Stripes, também dos Estados Unidos.

“A própria Nomad faz uso dessa infraestrutura quando precisamos trazer essas transferências para dentro. E, agora, vamos disponibilizar essa mesma infraestrutura inovadora, robusta, moderna para outras empresas. Inclusive, em diferentes modelos de investimento, seja dívida, equity e vários outros”, afirma.

De acordo com o executivo, o serviço Nomad para Startups permite que as empresas transfiram os recursos de forma total ou parcial, mantendo parte do capital em moeda forte, caso desejem. A ideia é que essas empresas tenham acesso a um serviço de transferência internacional com taxas de câmbio melhores, agilidade e segurança nas transações, e um canal de atendimento exclusivo, reduzindo a complexidade e burocracia que normalmente as startups enfrentam nesses momentos.

“Historicamente, esse tipo de serviço é complexo e requer um entendimento muito detalhado das regulações de diferentes países. Por vezes, também exige uma estrutura completa de prevenção de crimes contra o sistema financeiro a afins. Por isso, geralmente acaba sendo prestada por grandes bancos e instituições”, explica Lucas.

A expectativa, de acordo com o executivo, é que essa frente de negócio cresça e passe a representar uma fatia relevante da área de pagamentos internacionais da Nomad.

“A Nomad traz uma abordagem de uma empresa que já é percussora em prover esses serviços pra pessoas físicas. Construímos uma infraestrutura tecnológica proprietária baseada em licenças, produtos e pessoas, tanto no Brasil, quanto nos EUA, pra fazer essa conexão dos sistemas brasileiro com o resto do mundo. E plugamos diferentes produtos para os consumidores, tanto na indústria de investimentos, quanto na indústria de banco, que tem contas, cartões e afins”, diz.