Agora o Nubank opera sob uma única entidade na Colômbia. O neobanco anunciou esta segunda (25) que a companhia recebeu aprovação da Superintendência Financeira da Colômbia (SFC) aprovou formalmente o pedido de consolidação de suas contas e operações de crédito sob a entidade Nu Colombia Compañía de Financiamiento S.A.
O que isso quer dizer? Segundo a fintech, essa mudança permitirá que a empresa prossiga com o plano anunciado no começo do ano, quando a companhia captou um empréstimo de US$ 150 milhões com o IFC – o de expandir sua base e seu portfólio de serviços financeiros na terra de Shakira.
“Estamos muito satisfeitos com esta aprovação, que nos dá a oportunidade de continuar com nossos planos de crescimento local e expansão do nosso portfólio de produtos de forma sustentável, organizada e responsável, como temos feito nos demais países onde atuamos” disse Marcela Torres, líder de operações do Nu Colômbia, em nota.
Segundo o neobanco, a fusão não irá alterar as condições para os clientes, mas sim visa “continuar a otimizar o modelo de negócios do Nu“, que agora opera sob uma única empresa supervisionada pela Superintendência Financeira da Colômbia e proporciona aos consumidores novos mecanismos de proteção, como a Defesa do Consumidor Financeiro (DCF, em tradução livre).
Atualmente o Nubank conta com cerca de 2 milhões de clientes no território colombiano, a menor fatia no bolo de aproximadamente 110 milhões de usuários que o roxinho possui. No México, a empresa se aproxima da marca de 9 milhões de clientes e no Brasil a empresa já passou de 100 milhões.
A aceleração em mercados como o mexicano e colombiano têm mantido quente a avaliação do Nubank no mercado. Inclusive, este mês a Susquehanna manteve uma classificação positiva para as ações da Nu Holdings, refletindo a decisão estratégica da companhia em aumentar o seu market share nestes países.
Por outro lado, o Itaú BBA recentemente ajustou sua posição sobre as ações do Nubank, mudando a classificação de Superar para Desempenho de Mercado, e revisou seu preço-alvo para as ações da empresa para US$ 15 dos anteriores US$ 17. Esta mudança foi devido a preocupações sobre uma desaceleração inesperada na receita nos segmentos de empréstimos pessoais e cartões do Brasil.