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Pretinho básico

fintechs no brasil
fintechs no brasil

Um estudo da empresa de serviços espanhola Indra, mostra que, na hora de usar uma fintech, os brasileiros ainda buscam serviços básicos como receber salário, realizar pagamentos e transferências.

“Isso acontece porque o brasileiro não tem muita familiaridade com a educação financeira. Então, a busca por se livrar de taxas ao realizar procedimentos simples e amplamente conhecidos torna-se a prioridade. É um cenário que tende a mudar ao longo do tempo, com a melhora do desemprego e a popularização da educação financeira”, disse a companhia em comunicado.

Para efeito de contexto, o comportamento do brasileiro é bem diferente do dos latinos. Argentinos, chilenos, colombianos, mexicanos e peruanos têm como prioridade a busca por assessoria para contratar produtos e serviços melhores, além de consultoria para investimentos.

Tá, mas e daí? O Brasil tem muitas ineficiências em várias áreas e os segmentos que as startups têm buscado atuar são os que estão mais nítidos, ou causam mais problemas. E no segmento financeiro, mesmo os serviços mais básicos são problemáticos por aqui. Por isso, serviços alternativos se tornam populares. Sem esquecer que o Brasil é um país gigante com uma desigualdade colossal (sim, existe um país bem grande além da Faria Lima, eu garanto!) essas ofertas têm muito espaço ainda para conquistar, o que faz com que elas se mantenham como as mais procuradas por um bom tempo. Mas novas vertentes estão aparecendo como os aplicativos para gerenciamento de investimentos TradeMap, Kinvo, Flipper e Gorila.