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Quem será o novo dono do TikTok nos EUA?

De Elon Musk a MrBeast, lista de potenciais compradores aumenta conforme Trump tenta adiar a suspensão do TikTok no país

TikTok
TikTok (Foto: Canva)

O Congresso dos Estados Unidos aprovou no ano passado um projeto de lei que exige que o TikTok seja vendido para uma companhia americana, sob a pena de ser banido caso isso não aconteça. O app, que pertence à empresa chinesa ByteDance, chegou a ficar fora do ar no domingo passado, depois que a Suprema Corte do país confirmou a lei. Agora, empresas e bilionários americanos disputam pela compra do TikTok, que possui 170 milhões de usuários no país.

O app voltou a funcionar com a ajuda do presidente Donald Trump, que assinou uma ordem executiva para restaurar o serviço da rede social no país. A medida instrui as agências governamentais a “buscar uma resolução” que “proteja a segurança nacional” enquanto “salva o TikTok”. Por meio da ordem, Trump orienta o procurador-geral dos EUA a não tomar nenhuma ação por 75 dias para aplicar a lei que baniu a rede social do país.

Nesta terça-feira (21), Trump disse estar aberto à compra do TikTok por Elon Musk, dono da Tesla e do X, e a quem foi prometido um cargo no novo governo. As especulações sobre a compra da rede social pelo bilionário não chegaram a ser confirmadas, e a ByteDance chegou a declarar que a venda “não está em seus planos” e que sua prioridade é recorrer da legislação que proíbe o funcionamento do app nos EUA.

Outro possível comprador para o TikTok é o YouTuber MrBeast, que faria parte de um grupo de investidores americanos reunido pelo empresário Jesse Tinsley, CEO da Employer.com, para tentar adquirir a rede social. Segundo a Bloomberg, o grupo inclui Brad Bondi, irmão da procuradora-geral de Trump, Pam Bondi.

Quem também demonstrou interesse no TikTok foi a Perplexity AI, que teria apresentado uma proposta de fusão à ByteDance. De acordo com a CNBC, a estrutura permitiria que a maioria dos investidores atuais da companhia chinesa mantivessem suas participações.

Amazon e Oracle também são companhias que chegaram a circular como possíveis compradoras, além de um consórcio liderado pelo bilionário Frank McCourt. Ex-proprietário do time de beisebol Los Angeles Dodgers, ele teria estruturado a operação com investimentos do banco Guggenheim Securities e consultoria do escritório de advocacia Kirkland & Ellis.