Após divulgar lucro pela primeira vez em sua trajetória no Brasil, a FinanZero acabou de receber uma nova injeção de fundos. A fintech acabou de levantar uma rodada de 8 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 4,6 milhões) para impulsionar seu crescimento.
O aporte foi divulgado essa semana em comunicado divulgado pela Webrock Ventures, fundo sueco que já é sócio da startup, sem divulgar o nome dos investidores desta nova rodada. “A FinanZero não abre os nomes dos investidores, mas diz que a operação contou com participação de parte dos atuais acionistas”, disse a FinanZero em nota enviada com exclusividade ao Startups.
Com a nova rodada, a startup foi avaliada em R$ 44 milhões pre-money, um downround em relação aos R$ 45,5 milhões que a empresa valia no relatório de fim de ano da gestora. No valuation post-money, a FinanZero é avaliada em SEK 84,6 milhões (cerca de R$ 48 milhões).
“Nosso foco principal é entregar um crescimento com lucratividade nos próximos meses. Investiremos em infraestrutura e novas ferramentas de IA. Também apostamos que o lançamento do consignado privado por nossos parceiros do marketplace será muito benéfico para o crescimento da receita em 2025”, destacou o CEO e cofundador da FinanZero, Olle Widen, em nota enviada ao Startups.
Entretanto, conforme divulgou a Webrock em nota no começo do ano, o plano da fintech é o de acelerar seu crescimento em 2025, já que em setembro do ano passado a companhia se tornou rentável em sua operação.
“As conquistas da FinanZero destacam o impacto do nosso modelo de venture building, que combina tecnologia nórdica e expertise em negócios para impulsionar a excelência operacional e escalar empresas no Brasil. O impressionante crescimento da empresa demonstra seu potencial para um desenvolvimento sustentável e geração de valor, à medida que consolida sua posição de liderança no setor de finanças digitais no Brasil”, afirma Joakim Pops, CEO e cofundador da Webrock Ventures, em nota divulgada em janeiro.
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A FinanZero é resultado da união de forças entre a Webrock e os cofundadores Olle Widen e Kristian Jacobsson, que olharam para mercado brasileiro como uma grande oportunidade para montar seu marketplace de crédito.
Desde a sua fundação, em 2016, a FinanZero já intermediou R$ 1,5 bilhão em volume de empréstimos e processou mais de 50 milhões de pedidos de empréstimo.
Durante a sua trajetória, a fintech já recebeu uma boa quantidade de aportes. Em 2022, ela captou US$ 4,1 milhões. Em 2023, mais 7,5 milhões com fundos e family offices suecos cujos nomes não foram revelados.
Em março do ano passado, a empresa fechou uma operação de media for equity com a 4Equity, no valor de R$ 20 milhões em troca de uma fatia minoritária da FinanZero.
“Nosso próximo foco será manter a lucratividade ao longo do tempo e impulsionar um crescimento rentável no próximo ano. Estamos mirando um aumento de 50% na receita no próximo ano, aproveitando essa base sólida e utilizando nossos investimentos”, afirma Olle Widén, em nota divulgada no fim de 2024.
