Já ouviu falar do Lapse? O app de fotos rival do Instagram que tem despontado nos EUA, Canadá e Reino Unido, acaba de receber um generoso empurrão para crescer. A rede social anunciou a captação de uma série A de US$ 30 milhões liderada pela Greylock e pela DST Global Partners, com participação de investidores-anjo ex-executivos seniores do Pinterest, Snap e Uber. Somando o novo aporte, a rede social já arrecadou US$ 42 milhões em investimentos.
A companhia sediada em Londres pretende usar a grana para ampliar seu atual time de 20 pessoas e investir em melhorias na experiência de uso do aplicativo, segundo noticiou a Bloomberg. Por enquanto, a startup está mais preocupada em desenvolver sua base de usuários e prover a melhor experiência, do que gerar receita.
Criado em 2021 pelos irmãos Dan e Ben Silvertown, o Lapse foi relançado em novembro/23, o que impulsionou sua popularidade nos Estados Unidos, colocando-o em segundo lugar na lista de apps gratuitos da Apple App Store. A proposta do aplicativo é oferecer uma experiência de rede social sem a pressão de busca por aprovação de estranhos. Com o slogan “amigos, não seguidores“, o Lapse incentiva os usuários a tirarem fotos de forma descompromissada, sem a necessidade de se preocupar com curtidas e comentários.
Todas as fotos postadas no Lapse são tiradas diretamente no aplicativo e não permitem alterações, como edições, aplicações de filtros, etc. Ao contrário do Instagram, no app do Lapse não é possível visualizar nenhuma contagem de curtidas, pois somente reações dos amigos podem ser visualizadas.
“O Lapse conquistou os corações e as mentes de uma geração que não está compartilhando suas vidas com amigos em outras plataformas sociais”, disse o sócio geral da Greylock, Jacob Andreou, em comunicado, que inclusive passa a se juntar à diretoria da startup investida. “Isso é um testemunho dos fundadores da Lapse, Ben e Dan, que são uma mistura única de arte e ciência, e obcecados em criar uma experiência autêntica para os jovens capturarem momentos e compartilharem memórias”, acrescenta.