A Paytrack, fintech catarinense de soluções para gestão de despesas e viagens corporativas, acabou de fechar a sua série B, trazendo não apenas um cheque de peso, mas também um investidor de renome. A nova rodada, de R$ 240 milhões, foi liderada pela Riverwood Capital, que no Brasil já investiu em nomes como CRMBonus, VTEX, Dock e Gupy.
Em nota, a Paytrack frisou que a rodada é a maior já registrada no setor de viagens e despesas corporativas, e será focada na expansão comercial e desenvolvimento de novos produtos para a plataforma da companhia, assim como a integração de novas soluções de pagamento B2B.
“A integração de soluções de crédito e meios de pagamento será um dos pilares do crescimento. Estamos percebendo uma demanda crescente dos nossos clientes por ferramentas que conectem gestão e pagamento de forma integrada”, pontua Edson Gonçalves, co-fundador da Paytrack e VP de Produto, em nota.
Com este plano, a Paytrack entra na briga com outras fintechs de gestão de despesas e viagens, inclusive algumas que também se capitalizaram nos últimos tempos. Um exemplo é o da mineira Portão 3, que em 2023 levantou uma rodada seed de R$ 19 milhões.
Números de crescimento
O novo aporte chega três anos após a série A, quando a Paytrack captou R$ 8,5 milhões em uma rodada liderada pelo fundo internacional Parceiro Ventures.
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Desde o aporte, a empresa afirma ter registrado números sólidos de crescimento, com uma expansão média anual de 80% nos últimos três anos. Com mais de 7 mil clientes ativos, incluindo nomes grandes como Sicredi ,JBS, WEG e Equatorial, em 2024 a Paytrack gerenciou aproximadamente R$ 3 bilhões em despesas corporativas.
Para fins de comparação, a Portão 3 divulgou no ano passado um crescimento de 60%, chegando a 800 clientes e movimentando cerca de R$ 500 mil em transações.
“Temos orgulho de ter construído uma solução robusta e acessível, que é a preferência das grandes empresas no Brasil. Sabemos que nossos clientes exigem uma plataforma eficiente, e estamos em uma posição única nesse segmento de mercado”, explica Pedro Góes, CEO da empresa.
Além disso, a companhia destacou no comunicado que tem planos de internacionalização para o futuro, e olhos estão voltados inicialmente para mercados como México e Colômbia. “O objetivo é aumentar nossa liderança no Brasil e nos tornarmos a solução mais desejada da América Latina”, finaliza Daniele Amaro, cofundadora e Presidente do Conselho da Paytrack.
